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Entrevista: 3OH!3 fala sobre nova fase e planos de vir ao Brasil

“Don’t Trust Me”, “Starstrukk”, “My First Kiss”, “Blah Blah Blah”… a dupla 3OH!3 certamente já te fez dançar por aí, e está de volta para mais um punhado de potenciais hits. Três anos após o disco “Omens”, o duo eletrônico lança “Night Sports”, seu primeiro álbum em uma nova gravadora, a Fueled By Ramen. E eles estão animadíssimos para a turnê, que começa em julho, ainda sem previsão de vir ao Brasil. Mas Nathaniel Motte conversou com o POPline e revelou que está morrendo de saudade do país e faz questão de trazer o show com as músicas novas para cá. Dê o play e acompanhe esse papo:

O álbum novo do 3OH!3, “Night Sports”, saiu do forno. Que resposta você está tendo dele?
Por enquanto, a resposta está realmente muito boa. A gente se dedicou bastante e acho que esse álbum nos representa. As pessoas sentem isso. A gente estava há algum tempo sem lançar disco, então os fãs estavam na expectativa e vem recebendo bem. Já li várias mensagens de fãs brasileiros elogiando. Isso é maravilhoso.

Algumas pessoas têm sentido falta de músicas dançantes dos artistas pop, porque a galera decidiu partir para o “conceitual”. Os fãs ouvem os álbuns da Beyoncé e da Rihanna e perguntam: “cadê as músicas para as pistas?”. Podemos dizer que 3OH!3 ainda é uma dupla de músicas dançantes?
(risos) Sim! Definitivamente. Isso é importante para nós. É legal que os artistas façam “álbuns conceituais” e o que estiverem a fim, mas, para nós, é importante imprimir energia e fazer as pessoas dançarem, você sabe. Todas as nossas músicas são apresentadas ao vivo e as pessoas dançam, se movem, se divertem e passam um momento legal com a gente. É o que gostamos.

Foram três anos entre os álbuns “Omens” e “Night Sports”. Quais as principais diferenças entre eles?
Preciso fazer um flashback para responder. Depois do “Omens”, a gente quis colocar as coisas de lado para experimentar sons novos, essas coisas. Houve muita pressão para que o “Omens” emplacasse uma grande música pop, um grande hit ou algo assim… Então, nesses três anos, a gente trabalhou muito, escreveu e produziu para outros artistas, fez músicas novas, muita coisa, fomos muito criativos e voltamos fortalecidos para mais música pop no “Night Sports”. É isso.

Vocês já lançaram alguns clipes para esse álbum. Vi o de “Mad At You” e amei aqueles espelhos. Onde vocês filmaram? Deve ter sido muito divertido.
Sim! A gente gravou em Los Angeles e a ideia de gravar entre os espelhos, na verdade, causou um problema. Os espelhos refletiam as câmeras, então a gente teve que filmar a nós mesmos, segurando as câmeras. Foi uma noite muito interessante, muito divertida, louca e bonita.

Tem também o clipe de “Hear Me Now”, que saiu no dia do lançamento do álbum. Vocês aparecem fazendo aquelas fotografias policiais e, do nada, tudo vira uma grande festa na delegacia. Explica aí, por favor.
(risos) Esse clipe foi ideia minha, porque as pessoas pensam que eu tenho uma altura normal e que o Sean [Foreman] é baixinho, porque sou mais alto que ele. Quando nos encontram, ficam surpresos e falam para ele “pensei que você fosse tão pequeno!”. (risos) Então a ideia era nos colocar em perspectiva com outras pessoas. Eu meço 6,5 feet, o que em metros é tipo dois metros de altura. O Sean é alto também, mas eu sou mais! Além disso, queríamos quebrar com a noção de “agir com normalidade”.

Vocês estão com a Fueled By Ramen agora. O que motivou a mudança de gravadora?
Nós fizemos uma transição natural e encontramos uma ótima gravadora, que ouvimos falar muito bem dela antes de assinar. Quando lançamos o “Omens”, na verdade, finalizamos nosso contrato com a Photo Finish, por onde também fizemos uma ótima passagem, mas foi o fim de um ciclo, então começamos a procura por uma outra. Tem sido uma boa transição.

Você falou sobre a pressão para emplacar um sucesso no “Omens”. O disco de 2010, “Streets of Gold”, foi Top 10 na Billboard e o single “My First Kiss” foi um grande sucesso. Como você lida com essa cobrança para ter um trabalho popular e estar na paradas?
Eu acho que as paradas são importantes porque representam uma maneira de medir o quanto as pessoas estão ouvindo seu trabalho. A gente fica realmente excitado quando algo vira sucesso, porque tudo envolve muito trabalho, muito tempo em estúdio, muita dedicação. É, eu acho importante a popularidade. Música é meu trabalho, é meu ganha-pão, e se você quer ganhar dinheiro, as pessoas têm que te ouvir.

Se você pudesse escolher qualquer artista para gravar uma música visando o nº1 da Billboard, quem você escolheria?
Qualquer um? Eu escolheria Seal para essa música. (risos) Porque ele é demais e faz as melhores músicas que conheço.

Ok, agora vamos falar da turnê, que começa em julho. Podemos esperar shows no Brasil?
Nós queremos muito voltar ao Brasil. A gente passou experiências incríveis aí e os fãs são demais. Vamos tentar ir para aí o mais rápido que pudermos. A gente já está querendo ir há algum tempo. Vamos trabalhar nisso.

Que recordações você tem do Brasil?
É um país incrível. As pessoas são muito amigáveis. A gente ficou em São Paulo, demos algumas entrevistas, fomos ao VMB, foi incrível. Nós não sabíamos que o Brasil era tão demais. Os shows são incríveis, os fãs são bem barulhentos, animados, cantam alto. Quero voltar, muito. Quero fazer uma turnê por quatro cidades, ir para o Rio de Janeiro e para São Paulo. Eu sou fã da música e da cultura brasileira também, então isso torna tudo melhor. Adoro o Carnaval.

Agora vamos falar de um assunto delicado. Você trabalhou com Kesha e Dr. Luke em 2010 na música “My First Kiss”. Qual sua opinião sobre a briga judicial deles?
Ah, eu não sei muito sobre isso. Não sou capaz de falar, porque não sei.

Você gostaria de trabalhar de novo com a Kesha?
Sim! Kesha é maravilhosa. Ela é uma musicista muito talentosa. Ela é muito legal, divertida.

Ok, para terminar, deixe uma mensagem para os fãs brasileiros.
Oh, a gente ama vocês, galera. Mal posso esperar para vê-los de novo. Vocês são incríveis e sempre vejo vocês nas redes sociais. Mesmo nos dias ruins, vocês estão lá nos dando apoio. Sou muito grato. Vocês são fãs de música de verdade e quero muito revê-los e fazer um grande show.

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