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“A energia de Hillel Slovak nunca se apagou”, dizem membros do Red Hot Chili Peppers

“Hillel ainda está em nossos corações, passem 30, 40, 50, 60 ou até 100 [anos]”, garante o vocalista Anthony Kiedis

Créditos: Gus Van Sant

Prestes a lançar o álbum “Unlimited Love”, o Red Hot Chili Peppers mira o futuro sem esquecer as dores do passado que os guiaram até aqui. Anthony Kiedis comentou sobre o amigo e primeiro guitarrista da banda, Hillel Slovak, que morreu em 1988 com apenas 26 anos. “A energia de Hillel nunca se apagou“, disse o vocalista.

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Créditos: Sandy Kim

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“Gostaria que Hillel não tivesse perdido a gravação de nosso primeiro álbum. Fizemos alguns programas de TV em 1984, eu os assisto e penso: ‘Droga, eu gostaria que Hillel estivesse lá para isso. Ele foi o criador da banda. Esse era o bebê dele’. De qualquer forma, era para ser do jeito que foi e a vida segue. Mas Hillel ainda está em nossos corações, passem 30, 40, 50, 60 ou até 100 [anos]”, disse Anthony Kiedis à NME sobre o impacto de Hillel Slovak.

Em outra parte da entrevista, Kiedis e o baixista Flea se abriram sobre o retorno do guitarrista John Frusciante. “O maior evento, honestamente, foi John voltando para a banda. Essa foi a mudança mais monumental em nossas vidas. E Deus estava disposto a tudo e qualquer coisa“, disse Kiedis.

O guitarrista está em sua terceira passagem. Na primeira, entre 1988 e 1992, gravou os álbuns “Mother’s Milk” (1989) e “BloodSugarSexMagik” (1991), cujo sucesso estratosférico (bem como o problema com as drogas) o fez pular fora. Entre 1998 e 2009 viveu o ápice da popularidade a cargo dos álbuns “Californication” (1999), “By The Way” (2002) e “Stadium Arcadium” (2006).

Quem entrou em seu lugar foi o ex-companheiro de turnê Josh Klinghoffer, guitarrista dos álbuns “I’m With You” (2011) e “The Getaway” (2016).

Enquanto trabalhavam no próximo álbum “Unlimited Love“, Kiedis e Flea perceberam que algo estava faltando. “Estava indo devagar e sem um verdadeiro impulso para isso. Foi meio que sinuoso. E então Flea e eu tivemos um sentimento dentro de nós mesmos, independentemente, que era: ‘Seria muito bom envolver John de alguma forma nesse processo’“, completou Kiedis.

Ao voltar para a banda, Frusciante disse: “Flea colocou a ideia [de voltar] na minha cabeça e eu estava em casa, com a guitarra, e pensando que não compunha músicas de rock há algum tempo. Será que eu ainda poderia fazer isso? Foi o que me motivou a voltar“.