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Emicida e outros artistas pedem impeachment de Bolsonaro em manifesto

Foto: Reprodução Instagram/@emicida

Uma lista de famosos, com mais de 2.500 artistas, assinaram um manifesto pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Emicida, Ivan Lins, Zeca Baleiro são alguns nomes que constam no abaixo-assinado divulgado nesta segunda-feira (10)

(Foto: Reprodução Internet)

“O descaso e a ineficiência do governo no combate à pandemia são motivo mais do que suficientes para um pedido de impeachment, mas não os únicos. Muitas das ações anti republicanas do atual mandatário também devem ser levadas em consideração. A atual condução da política econômica, por exemplo, tem levado milhões de pessoas em estado de vulnerabilidade a buscar formas de sobrevivência nas ruas, sendo expostas à pandemia de forma cruel”, diz o ‘Manifesto Artistas pelo Impeachment’.

O documento também fala da obrigação que o presidente da câmara tem de colocar a pauta em discussão no congresso, já que este é o “desejo maior de grande parte da sociedade brasileira”.

“Não podemos mais assistir impassíveis a essas manobras macabras e irresponsáveis que nos fazem perder, diariamente, milhares de vidas humanas para a Covid-19 através de calculado genocídio”.

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Mais de 410 mil mortes pela Covid-19 no país e, mais uma vez, Jair Bolsonaro mostra seu total apreço aos brasileiros ao aparecer sem máscara na saída do Palácio da Alvorada. Perto dos simpatizantes, respondeu uma pergunta sobre a morte do ator Paulo Gustavo em tom sereno. Mas será que o discurso do presidente está alinhado com suas reais intenções?

No início da madrugada, Bolsonaro manifestou-se nas redes sociais sobre o humorista. “Que Deus o receba com alegria e conforte o coração de seus familiares e amigos, bem como de todos aqueles vitimados nessa luta contra a Covid”, escreveu. Curiosamente, a publicação do presidente aconteceu horas depois das redes sociais de Lula deixarem seu pesar.

Em sua interação com dezenas de pessoas na manhã desta quarta-feira, Bolsonaro voltou a falar – em tom sereno – sobre a morte de Paulo Gustavo após ter sido interpelado por um dos presentes. “A gente lamenta a morte dele. Era uma pessoa que acho que todo o Brasil acompanhava. Deixou uma história. E lamento a morte dele bem como de todos no Brasil. E a gente pede a Deus que conforte sua alma no céu e seus familiares aqui na terra”, disse.

Contudo, durante a Abertura da Semana das Comunicações, a fala serena deu lugar a um tom combativo onde ele afirmava “ter enchido o saco” o fato da imprensa apontar que ele, no papel de presidente, costuma aparecer sem máscara. Assista aos vídeos e tente encontrar alguma coerência entre discurso e ação: