A rainha Elizabeth II visitou a Austrália 16 vezes durante seus 70 anos de reinado e, em uma delas, deixou um presente especial para os cidadãos australianos. Em 1986, quando esteve na cidade de Sydney, a monarca escreveu uma carta endereçada ao prefeito e ao povo da cidade. Até aí, tudo bem, mas o detalhe curioso é que o conteúdo só poderá ser lido em 2085!
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A informação repercutiu após a morte da rainha, na última quinta-feira (8), aos 96 anos. Ela estava em seu palácio de Balmoral, na Escócia, onde normalmente passava suas férias. “A Rainha morreu pacificamente em Balmoral esta tarde”, declarou um comunicado emitido pelas redes sociais da família real.
A carta está guardada no Queen Victoria Building, centro comercial inaugurado em 1898 como homenagem à rainha Victoria, tataravó de Elizabeth, e que fica na cidade australiana. De acordo com a imprensa internacional, há uma instrução na carta para o futuro prefeito da cidade:
“Saudações. Em um dia adequado para ser escolhido por você no ano de 2085 d.C., por favor, abra este envelope e transmita aos cidadãos de Sydney minha mensagem para eles”, diz o texto.
Vale lembrar que a rainha Elizabeth II era uma monarca constitucional na Austrália e não exercia função de decisão no governo. Com a morte dela, o rei Charles III tornou-se soberano no Reino Unido, na Austrália e em outros países, entre eles Canadá, Nova Zelândia e Jamaica.
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Linha de sucessão ao trono britânico
Atualmente, Charles tem 73 anos e, por ser o filho mais velho da rainha, foi declarado rei. O filho mais velho dele, William, é, por sua vez, o primeiro na linha de sucessão ao trono britânico. Essa ordem segue com seu primogênito, George, que é o terceiro na linha de sucessão.
Apesar de Harry ter se distanciado da família real após se casar com Meghan Markle, vale dizer que ele mantém sua posição na linha de sucessão e é o sexto na fila depois de seus sobrinhos George, Charlotte e Louis.
A sucessão ao trono é assegurada pela legislação e só uma nova Lei do Parlamento do Reino Unido poderia remover alguém de permanecer na fila de possíveis sucessores.
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