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Ego Kill Talent comemora lançamento do “Acoustic” e se mantém positivo para turnê com o Metallica em 2022

Em entrevista ao ROCKline, Jonathan Dörr conta detalhes do novo projeto e da turnê nos EUA.

Ego Kill Talent / Foto: Vinicius Cerchiari

O grupo Ego Kill Talent lança nesta quarta-feira (1) o último EP de uma trilogia acústica em todas as platafomas de streaming, totalizando agora um ábum completamente desplugado. Intitulado Ego Kill Talent Acoustic, o projeto chega em bom momento, celebrando a volta dos caras para estrada e o início de uma série de shows nos Estados Unidos.

Ego Kill Talent comemora lançamento do “Acoustic” e se mentém positivo para turnê com o Metallica em 2022. Foto: Divulgação/Trovoa

O projeto acústico, que faz um contraponto com a força e potência do Ego Kill Talent, nasceu em meio a pandemia do coronavírus e serviu como um ponto de encontro entre a banda e os fãs, que puderam também escutar novas versões de músicas mais antigas.

Nesta última etapa, lançada hoje, o Ego Kill Talent apresenta quatro faixas, sendo duas do álbum homônimo à banda, lançado em 2017, “Last Ride” e “Sublimated”, e duas do trabalho de estúdio mais atual, The Dance Between Extremes, “Silence” e “Sin and Saints”.

O ROCKline conversou com o vocalista da banda, Jonathan Dörr, que nos contou mais detalhes da concepção do álbum acústico. Ele também adiantou os planos do grupo para os shows que acontecerão nos Estados Unidos e falou sobre a possibilidade de shows no Brasil em 2022 e a turnê com o Metallica, que foi adiada por conta da pandemia. Confira!

ROCKline: O projeto acústico foi pensando e também lançado como uma trilogia de EPs. Como vocês pensaram a tracklist de cada um dos EPs?

Jonathan Dörr: Depois de escolhidas as faixas para o projeto inteiro, montamos a tracklist numa sequência que fizesse sentido pra gente. E ao dividir o álbum em 3, obtivemos as sequências dos EP’s que, mesmo separadamente, conseguem expressar as nuances do repertório como se fossem o todo.

RL: Neste projeto vocês trouxeram músicas antigas da banda, que talvez novos fãs ainda não conheçam. Como foi a seleção das faixas para o acústico? Quais critérios vocês usaram?

JD: Levamos em consideração quais músicas que não podem faltar no nosso setlist de shows e também nosso gosto pessoal pelas faixas. Ao aliar esses dois fatores chegamos ao resultado das nossas escolhas.

RL: Tocar as músicas de forma desplugada é um formato que vem dando certo há muitas décadas, inclusive alguns projetos acústicos se tornaram marcos na história de muitas bandas. Como vocês enxergam esse momento para o EKT? Já era uma vontade gravar desta forma?

JD: A grande maioria das nossas músicas são canções vestidas com uma “armadura”, ou seja, nossas músicas escondem por trás do peso, canções que funcionam ao violão. Portanto, ficou “mais fácil” de trazer para o universo desplugado. Eu sempre fui fã de versões acústicas, cresci assistindo aos clássicos “MTV UNPLUGGED” e sei que os caras da banda também viveram e sentem o mesmo sobre isso. E nesse projeto acústico, não temos a pretensão de soar como um “MTV UNPLUGGED”, muito pelo contrário, até porque o projeto nem foi gravado dessa forma. Foi despretensioso e muito simples. Inclusive conversamos sobre isso, pois poderíamos ter seguido um outro caminho mais nessa pegada clássica dos acústicos MTV, com banda e arranjos mais elaborados, mas achamos que não era esse o momento. Por isso seguimos por um caminho mais direto e talvez até “informal”. Talvez seja o ensaio para quem sabe num futuro próximo a gente ter um “UNPLUGGED” do Ego Kill.

Ego Kill Talent comemora lançamento do “Acoustic” e se mentém positivo para turnê com o Metallica em 2022. Foto: Vinicius Cerchiari

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RL: A banda está prestes a embarcar em turnê no exterior. Vocês levarão algo desse formato acústico no novo show? Como serão essas apresentações?

JD: Com certeza muitas dessas versões serão executadas durante nossas incursões pelas rádios, pois durante entrevistas é mais prático para mostrarmos nosso som. Mas pode ser que em algum momento do show ocorra esse rompante acústico para dar tempo de respirar, para então voltarmos com os Oranges no volume 11. Pode ser…

RL: Finalmente as bandas, assim como vocês, estão tendo a oportunidade de voltar aos palcos e principalmente reencontrar fãs após o isolamento social. Já tem algum plano de show no Brasil para 2022?

JD: Para nós, essa turnê acontecer ainda em 2021 vem como uma luz no fim do túnel. Faremos dois dos maiores festivais dos Estados Unidos junto com o Metallica: o Aftershock em Sacramento-CA e o Welcome To Rockville em Daytona-FL, além de vários shows pelos país. Será a nossa primeira turnê nos EUA, além de ser a primeira turnê depois de lançar nosso segundo álbum o “The Dance Between Extremes”. Já temos, de acordo com nossa agência, a WME, uma agenda se desenhando para o ano que vem, por esse motivo, essa tour em 2021 vai ser nosso aquecimento para 2022. Esperamos que seja um ano livre da COVID-19 e com a volta total dos shows e eventos.
Para o Brasil ainda não sabemos, mas esperamos que a tour com o Metallica aconteça.

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