Ecad aponta que os resultados mostram um crescimento de 27% na distribuição de direitos autorais de execução pública destinada a titulares de música. Os dados são do primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2021.
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De janeiro a junho foram distribuídos R$ 509 milhões a 210 mil autores, intérpretes, músicos, editoras e produtores fonográficos, além das associações de música. No mesmo período, em 2021, foram repartidos R$ 399 milhões em direitos autorais a 185 mil titulares. O valor arrecadado do segmento de shows este ano, por exemplo, já está equiparado ao primeiro semestre de 2019, antes da pandemia da covid-19.
Isabel Amorim, superintendente executiva do Ecad, aponta o crescimento da capacidade da entidade em atender o volume de dados na retomada do mercado musical.
“Realmente temos uma retomada consolidada e acho que esse é o momento não só de olhar para esse crescimento do mercado musical, mas também para o aumento da capacidade do Ecad em atender um mercado com um volume de dados que cresce exponencialmente. Temos, por exemplo, buscado soluções tecnológicas para futuramente apresentar novidades, como um algoritmo para identificação de execução ao vivo que está em desenvolvimento. É possível que tenhamos novidades no fim do ano, pontua Isabel Amorim.
Ecad: crescimento entre dos segmentos de distribuição
Além disso, os segmentos de distribuição que mais apresentaram crescimento foram os de Música ao Vivo, Streaming de Áudio e Streaming de Vídeo.
O primeiro havia sido um dos mais afetados, devido à pandemia da covid-19, com quedas expressivas em razão do fechamento de estabelecimentos comerciais. No entanto, no primeiro semestre deste ano, o segmento de Música ao Vivo apresentou um aumento de 100,6% na distribuição dos direitos autorais.
Já os streamings de música e audiovisual, apontaram um crescimento de 91,8% e 79,6%, respectivamente.