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Em documentário, Luísa Sonza fala sobre racismo: “me arrependo muito”

“É sobre assumir o erro, entender, ter consciência desse erro e conscientizar as pessoas brancas que não levam isso a sério”, diz Luísa Sonza.

(Foto: Netflix)

Assunto evitado em entrevistas ao longo dos últimos anos, a acusação de racismo contra Luísa Sonza foi tratada pela cantora em seu documentário “Se eu Fosse Luísa Sonza”, lançado nesta quarta (13/12). “É sobre assumir o erro, entender, ter consciência desse erro e conscientizar as pessoas brancas que não levam isso a sério. Eu me arrependo muito disso”, diz a cantora.

“Com certeza é um dos piores episódios da minha vida. Obviamente não foi intencional. Jamais seria intencional. Mas aconteceu. A gente está preso em uma estrutura muito problemática”, completa.

(Foto: Netflix)

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O caso ocorreu em 2018, quando Luísa Sonza cantou no restaurante de um hotel em Fernando de Noronha. Durante a apresentação, ela pediu água para uma mulher negra, a advogada Isabel Macedo, como se ela fosse uma serviçal. Dois anos depois, essa mulher entrou com um processo por danos morais. Em 2022, o tema ganhou a mídia e a cantora chegou a adiar shows para resolver a situação. As duas fizeram um acordo indenizatório.

“Eu confesso que demorei a ter entendimento disso, porque sou uma pessoa privilegiada branca. Estou sujeita a essa estrutura posta, escrota, que é essa estrutura que a gente sabe como é. Enfim. É isso que posso fazer. Eu não posso falar muito sobre isso também porque envolve outra pessoa. Foi uma dúvida até, se eu falaria disso ou não [no documentário]. Não quero me aprofundar, porque é um assunto muito delicado. Não quero ser indelicada, mas também não quero vir aqui e ficar tentando convencer. Não é sobre isso”, diz Luísa Sonza.

Luísa Sonza acredita que hoje é uma pessoa antirracista

O depoimento aparece no final do segundo episódio da série documental da Netflix – na qual Luísa também trata do divórcio com Whindersson Nunes. A cantora fala sobre o episódio de racismo encarando uma câmera, aparentemente sozinha no cômodo. “Não tô aqui para me justificar. Eu acho que com quem eu tinha que falar, me justificar e pedir desculpa, eu já me justifiquei”, explica.

Segundo ela, o processo movido por Isabel Macedo a motivou a estudar e se tornar uma pessoa mais consciente da estrutura racista da sociedade. “Eu aprendi várias coisas, li muito. No sentido de me aliar à causa antirracista, entender minha responsabilidade como pessoa branca, e buscar investir nas causas antirracistas. Eu abri um restaurante, invisto em vários projetos, e incluo isso para minha vida. Tento ser o mais correta nesse lugar. Aprendi a ser o mais correta nesse lugar”, pontua Luísa.

 

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