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Documentário “Gaga: Five Foot Two” divide a crítica especializada – mas maioria é positiva


O documentário “Gaga: Five Foot Two”, que mostra a intimidade de Lady Gaga nos bastidores do processo criativo de “Joanne” e do show no Super Bowl, vem dividindo a crítica internacional, mas ainda com saldo de maioria de comentários positivos. O filme, estreado na última sexta (22/9) com exclusividade na Netflix, registra 71% de aprovação no site Rotten Tomatoes e 64% no MetaCritic. No MetaCritic, aliás, ele já é o filme mais discutido de 2017.

No geral, críticos se surpreenderam com a exibição de uma Gaga vulnerável, distante da imagem de popstar e diva. Owen Gleiberman, da revista Variety, escreveu: “encontrei o filme revelandointensamente a vida e a personalidade de Gaga, especialmente quando ela está recebendo tratamentos para lidar com ador que a persegue há três anos, desde que sobreu uma quebra nos quadris (mal diagnosticadona época) durante uma turnê”. Glenn Kenny, do The New York Times, seguiu essa linha também: “embora seja possível que o diretor Chris Moukarbel seja bom em recusar material pouco lucrativo, Gaga se sai bem e de forma crível: inteligente, uma artesã realizada, uma colaboradora de boas maneiras e chefe”.

Nem tudo é confete, claro. Dan Callahan, do TheWrap, gostou um pouco menos: “Gaga está realmente uma confusão nesse filme, mas o pragmatismo de sua avó está ali em algum lugar, também”. Lorraine Ali, do Los Angeles Times, disse: “uma estrela não nasce aqui, ela é diminuída. (…) O problema com ‘Five Foot Two’ é que se trata de um pastiche desarticulado de clichês genéricos de popstar”. Emily Yoshida, da New York Magazine, tocou em outro ponto: “qualquer um que não tenha um conhecimento enciclopédico de little monster deve se sentir emocionalmente perdido neste filme”.