in ,

Do Culto Ao Coma aposta no clipe de “O Céu Sombrio de Ontem”

Videoclipe convida o público a uma introspecção por meio de imagens abstratas e subjetivas

Banda Do Culto Ao Coma e seu mais novo clipe de "O Céu Sombrio de Ontem" | Foto: Thiago Holzmann

A banda paulista de rock alternativo Do Culto Ao Coma, que mistura tendências do rock moderno e progressivo, tem como sua nova aposta musical o videoclipe com atmosfera abstrata e densa de “O Céu Sombrio de Ontem”, faixa do elogiado disco de estreia “Imago”.

LEIA MAIS:

Banda Do Culto Ao Coma e seu mais novo clipe de “O Céu Sombrio de Ontem” | Foto: Instagram (@docultoaocoma)

A música, que em estúdio teve participação do violonista Antonio Celso Monteiro da Costa, explora o lado folk do rock progressivo, com variações harmônicas que despertam contraditórias sensações, e que se resolvem na parte final. Seu panorama se completa com uma letra reflexiva sobre o peso das nossas decisões contrapondo passado e futuro.

Toda a estrutura sonora autêntica e subjetiva criada pelo Do Culto Ao Coma é projetada neste videoclipe, criado, produzido e dirigido pela própria banda durante o auge da pandemia. Assista no player a seguir:

LEIA MAIS:

Com a vontade de convidar o público à introspecção sugerida pela música, a banda pensou em criar um ambiente abstrato, subjetivo, e dar a chance do espectador se inebriar com as sensações sensoriais que o tema trata.

Para traduzir essa jornada videograficamente, e claro, de conseguir produzir isso de maneira segura, sem envolver uma grande aglomeração de profissionais, e valendo-se da experiência que alguns dos integrantes têm no mundo do audiovisual, a banda compreendeu que precisava criar algo que eles mesmos pudessem gerenciar, criação, direção e produção.

Banda Do Culto Ao Coma e seu mais novo clipe de “O Céu Sombrio de Ontem” | Foto: Divulgação

Foi aí que vieram as ideias de silhuetas contrastadas com o gelo seco, que criam o universo ideal para que o público sinta mais e raciocine menos, que elementos sejam apenas sugeridos e não mostrados.

LEIA MAIS:

Complementando a atmosfera quase onírica e o tema abordado na letra, vem as composições vitrais que misturam e confundem os integrantes, e a inserção da máscara e da borboleta, símbolos máximos da metamorfose sonora contida no disco “Imago”, compondo os complexos sinais mitológicos da nossa psiqué.

Formado em 2014, o grupo atualmente é composto por Leandro TG Mendes (guitarra), Guilherme Costa (baixo e teclado), Leonardo Nascimento (bateria e teclado) e Thiago Holzmann (voz e teclado).