A Disney divulgou um calendário atualizado de seus lançamentos para 2025, 2026 e 2027 e surpreendeu com um detalhe: a estreia de “Blade” segue mantida para 7 de novembro de 2025, segundo o Deadline. O filme ainda não começou a ser gravado e, na verdade, está sem ninguém na cadeira da direção, após o cineasta Yann Demange (de “71: Esquecido em Belfast”) abandonar o projeto.
Leia mais:
- 14 personagens de filmes anteriores resgatados em “Deadpool & Wolverine”
- Com “Blade” atrasado, Mahershala Ali fará “Jurassic World 4”
- “Blade”: Marvel corta orçamento e Mahershala Ali quase sai do filme
- Live-action de “X-Men” vira prioridade e Marvel contrata roteirista
O reboot de “Blade” foi anunciado pela Marvel em 2019, com o vencedor de dois Oscars Mahershala Ali no papel principal. De lá para cá, o projeto sofreu sucessivos adiamentos e mudanças de roteiristas e diretores. Ora a Marvel não gosta do rumo do roteiro, ora o próprio protagonista demonstra sua insatisfação. Até onde se sabe, nenhum roteirista conseguiu apresentar uma história satisfatória para todos, por isso o cronograma de produção foi alterado tantas vezes.
Yann Demange se desligou do cargo de diretor de “Blade” em junho, por divergências criativas com Mahershala Ali. Segundo rumores, o próprio ator já considerou diversas vezes abandonar o filme. Um dos motivos, inclusive, era a dificuldade de trabalhar com Yann Demange. Mas a Marvel não conseguiu fechar com um substituto ainda.
Antes de Yann Demange, houve também outro diretor associado a “Blade”: Bassam Tariq (de “Mogul Mowgli”). Mas ele abandonou o projeto em 2022, às vésperas da data prevista para início das filmagens. Além disso, Michael Starrbury, Beau DeMayo, Stacy Osei-Kuffour, Nic Pizzolatto e Michael Green já assinaram diferentes versões do roteiro.
Corte de orçamento para “Blade”
A Marvel já gastou um bocado de dinheiro para tentar desenvolver esse filme. Recentemente, com a reestruturação do estúdio e as novas estratégias da Disney, a ordem foi para poupar. “Blade” teve seu orçamento encurtado para no máximo US$ 100 milhões – o que afeta diretamente nas possibilidades criativas do roteiro.