Música pop, pop punk, punk rock, rock, emocore, trap e rap se misturam no álbum de estreia da cantora DAY, uma das revelações do “The Voice Brasil”. Intitulado “Bem-Vindo ao Clube“, o disco traz 12 faixas – nove inéditas – e já está em todas as plataformas digitais.
Uma das músicas, “Isso Não É Amor”, traz participação de Lucas Silveira, da banda Fresno. Eles se conheceram no Rio POPline Festival, realizado no início de 2020.
“Foi uma coisa tão orgânica. A gente se conheceu nos bastidores do festival do POPline e combinou de fazer uma música. Como conversa de bastidor, eu sempre acho que vai ficar para depois e nunca mais. Mas estava torcendo, porque seria muito massa. Mas a gente fez acontecer. Teve uma primeira tentativa, e a gente achou a música muito feliz. A gente fez uma segunda e saiu essa, que é uma das mais impactantes do disco, por ser ele e ter trap. Acho que as pessoas não esperavam que a parceria com ele tivesse trap. Eu tenho o Lucas Silveira no meu disco! Muito representativo! É um carimbo emo!”, conta DAY.
Ouça “Bem-Vindo ao Clube”:
Junto com o álbum, saiu também o clipe de “Clube dos Sonhos Frustrados” – com temática escolar. Veja:
É para ouvir as músicas na ordem!
O álbum conta uma história, e DAY pede que os fãs ouçam as músicas na ordem para terem a melhor experiência possível. “A única coisa que queria pedir encarecidamente é que escutem na ordem: tem um prefácio, uma introdução, um epílogo, um final não necessariamente feliz, mas um final (risos)”.
“Consumir na ordem vai ser uma experiência legal de amadurecimento junto com a personagem, com o eu-lírico”, completa.
Realização de um sonho
O álbum é uma realização pessoal, artística e profissional para DAY. Ela sempre sonhou com a obra completa. “Esse álbum é minha proposta de vida. Eu romantizo muito as coisas, mas eu preciso colocar sentido em tintim por tintim, e eu sempre sonhei em lançar um disco”, diz a cantora, que assina a composição de todas as canções.
“Tenho orgulho de faixa por faixa. Não há nada que eu mudaria. Significa um alívio que não sei nem explicar, mas ao mesmo tempo a vontade que eu tô das pessoas se conectarem com o disco é muito grande. Por isso falo que é minha proposta de vida. Não quero que toque só a mim. Quero que mude a vida das outras pessoas também. Acho que é acessível para isso. É um desejo ousado, mas é o que significa para mim”