Nesta terça-feira (16), Danrley Ferreira, que fez parte do BBB19, usou suas redes sociais para desabafar após ser vítima de racismo no Rio de Janeiro. O ex-BBB estava aguardando uma amiga montado em uma bicicleta quando dois guardas chegaram para o abordar. O influenciador conseguiu gravar parte do diálogo durante a abordagem.
> Maju Coutinho comenta racismo sofrido por filhos de Bruno Gagliasso e Gio Ewbank
Situação aconteceu na Zona Sul do RJ, área nobre da cidade. (Foto: Instagram/@danrleyoficial_)
LEIA MAIS:
- “Consciente dos privilégios”, diz Giovanna Ewbank após denunciar racismo
- Demitida! Ana Maria condena VT de macacos em fala sobre racismo
- “Encontro” emociona com depoimentos de mães sobre racismo
A situação aconteceu no Jardim Botânico, bairro nobre da Zona Sul do Rio de Janeiro. Na ocasião, Danrley estava em sua bicicleta, esperando por uma amiga, quando foi abordado por dois guardas. “Perguntaram o que eu estava fazendo ali parado. Detalhe, ali era um ponto de ônibus“, iniciou.
“Quiseram saber se eu era maior ou menor de idade, se eu tinha documento, se o celular que eu estava segurando era meu e o que eu estava fazendo nele“, desabafou.
Na gravação da abordagem, o guarda pede que o ex-BBB mostre o celular. Ele, então, questiona se ele quer ver o seu celular. “Eu quero ver o que você está olhando aí no telefone”, respondeu o homem.
Em seguida, Danrley desabafa sobre a situação e diz que a abordagem não é o maior problema na situação. “O que me deixa put* nessa história nem é ser abordado, na verdade, porque os caras estavam ali trabalhando. Mas é saber que se fosse um moleque da minha idade, branco, loiro e do olho azul, eu tenho certeza que eles não cogitariam abordar essa pessoa“, explicou.
Por fim, o ex-BBB contou que mesmo não sendo retinto, já sofreu racismo diversas vezes. “Isso nunca me impediu de passar em situações como essa”, desabafou. Ele ainda contou que os guardas viram o seu celular e notaram que ele estava escrevendo um texto sobre educação e periferia.
“Uma coisa que me deixou put* também é que ele falou que se eu não mostrasse o celular, não cooperasse, ele poderia me levar detido. Por qual crime? Não ser branco? Só quis deixar minha indignação mesmo“, encerrou.
