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Dakota Johnson não quer fazer filmes de super-herói nunca mais

“Eu provavelmente nunca mais farei algo assim de novo, porque não faço sentido nesse mundo”, diz Dakota Johnson após fiasco de “Madame Teia”.

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(Foto: Divulgação)

Massacrada pela crítica e pelo público, Dakota Johnson não sai feliz da experiência de Madame Teia, spin-off do aranhaverso lançado no mês passado pela Sony Pictures. Ela não quer fazer filmes de super-heróis nunca mais. “Eu provavelmente nunca mais farei algo assim de novo, porque não faço sentido nesse mundo. E agora eu sei disso“, a própria Dakota disse em entrevista ao site Bustle.

Dakota Johnson não quer fazer filmes de super-herói nunca mais
(Foto: Getty Images / Uso autorizado POPline)

Vale lembrar que ela assinou um contrato que, caso a Sony queira explorar mais a Madame Teia, ela precisará retornar. Mas, dados os números ínfimos de bilheteria, isso dificilmente acontecerá, de qualquer forma.

Segundo Dakota, ela teve questões com o filme desde o início. “Às vezes nessa indústria, você assina para fazer algo e, quando vai de fato fazer, virou uma coisa completamente diferente. Você fica ‘espera aí, o quê?’“, conta a atriz. Para ela, valeu o aprendizado. “Claro que não é legal fazer parte de algo que está sendo tão criticado, mas não posso dizer que não entendo“, admite.

A própria estrela do filme não chegou a assisti-lo. Dakota contou, em outra entrevista, que foi embora da pré-estreia logo após passar pelo tapete vermelho. Ela não sabe como o filme ficou. Mas, antes do lançamento, já havia admitido certa insegurança com o resultado.

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(Foto: Sony Pictures)

Dakota Johnson aponta real problema em “Madame Teia”

Para a atriz, “Madame Teia” sofreu um grande problema nos bastidores: a interferência de executivos. “As decisões são feitas por comitês“, explica Dakota Johnson, “filmes são feitos por cineastas e um time de artistas em torno deles. Você não pode fazer arte baseada em números e algoritmos“.

Meu sentimento, há muito tempo, é que o público é extremamente inteligente, e os executivos passaram a acreditar que não. O público sempre poderá farejar besteiras. Mesmo que os filmes comecem a ser feitos com inteligência artificial, os humanos não vão querer vê-los“, completa.