O jogador Cristiano Ronaldo e a esposa, Georgina Rodríguez, compartilharam nas rede sociais em abril deste ano perderam um de seus filhos gêmeos durante o parto. Sete meses após o ocorrido, CR7 se abriu sobre a situação e revelou como as outras crianças reagiram à triste notícia.
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O atleta já é pai de Cristiano Ronaldo Júnior, de 11 anos, de um outro relacionamento, e dos também gêmeos Matteo e Eva, que ele através de barriga de aluguel, em 2017. Além disso, o jogador tem outra filha com Georgina, a pequena Alana Martina, de 4 anos.
Em entrevista ao apresentador britânico Piers Morgan, da TalkTV, Cristiano contou como foi voltar para casa com apenas uma filha. “Gio chegou em casa e as crianças começaram a perguntar: ‘Cadê o outro bebê, cadê o outro bebê?’”, disse.
Segundo o jogador, ele não conseguiu segurar as lágrimas ao dar a notícia para o primogênito. Enquanto Eva, Mateo e Alana, demoraram mais para compreender o que aconteceu.
“Os outros no começo, ao redor da mesa, começaram a perguntar: ‘Mãe, onde está o outro bebê?’. Depois de uma semana, decidimos ser francos e dissemos que Ángel, que é o nome dele, ele foi para o céu”, contou.
“As crianças entenderam, ainda hoje dizem: ‘Papai, eu fiz isso por Ángel’ e apontam para o céu. O que eu mais gosto, porque ele faz parte da vida deles. Não vou mentir para meus filhos, digo a verdade, o que foi um processo difícil“, acrescentou.
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Cristiano Ronaldo guarda cinzas do filho
Cristiano ainda comentou que, apesar de ser um assunto difícil, acabou aproximando a família. “De certa forma, tornei-me mais pai, mais amigo deles; eles ficam mais próximos de mim, assim como eu também da Georgina. Fiquei mais amigo do Gio. Claro que já tínhamos a cumplicidade, mas agora sinto mais amor por ela e pelos meus filhos e começo a ver a vida com uma perspectiva diferente“, explicou.
“Os últimos seis meses foram os momentos mais difíceis da minha vida desde que meu pai morreu”, ressaltou.
Ele ainda revelou que aguarda as cinzas do filho em casa. O jogador possui uma capela, onde também guarda os restos mortais do pai, que morreu em 2005. “É algo que quero guardar para o resto da minha vida e não jogar no oceano ou no mar. Eles continuam comigo. Tenho uma igrejinha no andar de baixo, uma capela, e mantenho meu pai e meu filho lá“, afirmou.