O CPM 22 sempre pareceu saber bem o que o público do Rock in Rio espera ao assistir seus shows: uma sucessão de hits da época em que a banda era uma das líderes do movimento punk e hardcore, no início dos anos 2000.
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CPM 22 no ROCK in Rio | Foto: Marcelo Sá Barretto\AgNews
Abrindo os trabalhos em um dia no qual o palco ainda receberá shows de The Offspring, Måneskin e Guns N’ Roses, o grupo liderado por Badaui, apresentou para o público no Rio de Janeiro a sua nova formação, com o baixista Ali Zaher e o baterista Daniel Siqueira (Garage Fuzz). E já era de se esperar que, ambos, cumpririam com maestria seus papéis.
A apresentação ficou marcada mais pela história do que qualquer outra coisa. O público não parou de cantar ao pulmões enquanto ouvia hits como “Não Sei Viver Sem Ter Você” e “Dias Atrás”, “Um Minuto Para o Fim do Mundo” mostrando a força da trajetória construída por uma das maiores bandas brasileiras desde os tempos de undeground.
#CPM22 abrindo os trabalho do Palco Mundo de hoje!
Plateia cantando aos pulmões “Um minuto para o fim do mundo”, um dos maiores hits da banda! pic.twitter.com/kPFKA17k6D
— ROCKline (@PortalROCKline) September 8, 2022
Mesmo que os grandes hits tenham sido o ponto alto do show, o CPM22 soube conciliar outros bons momentos, como por exemplo a performance de “Tudo Vale a Pena?”, música nova em parceria com Sergio Britto, dos Titãs, que teve a participação ao vivo do cara e terminou emendada em uma versão da pedrada “Será que é isso que eu necessito?”, faixa emblemática do álbum Titanomaquia, lançado 1993.
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Claro que, além dos clássicos apresentados pela banda, não poderia faltar o posicionamento do vocalista sobre o governo atual. Badaui disse que em um festival tão diverso que celebrava a cultura e a música, deveríamos voltar pra casa com a sensação de união e não praticar o ódio com outras pessoas.
Vale lembrar que a banda já fez outras apresentações no palco do Rock in Rio, em 2015 e 2019, com o Raimundos.
