O cineasta Francis Ford Coppola voltou a fazer críticas aos filmes da Marvel (que ele já chamou de “desprezíveis”), mas desta vez estendeu seus argumentos para “Duna” e “007 – Sem Tempo Para Morrer” também. Segundo ele, todos os títulos são meio parecidos, apesar de envolverem diretos bons de verdade.
“Antes, tínhamos filmes de estúdio, e hoje em dia temos filmes da Marvel. O que é um filme da Marvel? É um protótipo que é repetido de novo, e de novo, e de novo, mas de uma forma que pareça diferente”, explicou em entrevista à revista GQ.
(Foto: Getty Images / Uso autorizado POPline)
“Mesmo as pessoas talentosas… Você pode pegar cenas de ‘Duna’, feito por Denis Villeneuve, e ‘007 – Sem Tempo Para Morrer’, de Cary Fukunaga – que são dois artistas extremamente talentosos -, e misturá-las sem ninguém perceber”, completou.
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(Foto: Divulgação)
Para Coppola, é fácil identificar e entender a exploração dos mesmos recursos nesses filmes. “Todos os filmes agora têm essa mesma cena de um carro batendo no outro, ou algo assim. E não é nem culpa dos diretores, porque eles meio que têm que colocar aquilo no filme se quiserem justificar o orçamento que pedem aos estúdios. Olha que estou falando dos filmes bons!”, observou.
Steven Soderbergh reclama da falta de sexo em filmes de super-herói
O cineasta Steven Soderbergh, vencedor do Oscar, não está interessado nas fortunas provenientes de filmes de super-heróis. Ele disse ao site The Daily Beast que não se vê trabalhando em uma superprodução dessas, porque não se interessa por universos totalmente desprovidos de sexo.
“Não sou esnobe. Não é que eu sinta que sejam algo inferior de alguma forma. (…) Estou muito preso à terra para realmente me liberar para um universo no qual a física newtoniana não existe (risos). (…) Além disso, (…) não tem sexo! Ninguém transa! Eu não sei como dizer às pessoas como se comportar em um mundo em que isso não é uma coisa… O universo espetacular da fantasia, até onde eu posso dizer, normalmente não envolve muito sexo. E também tem coisas como: quem está pagando essas pessoas? Para quem trabalham? Como é esse trabalho?”
