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Confira dicas de artistas consagrados na música para inspirar novos compositores

Fotos: Divulgação

Em homenagem ao dia Dia Mundial do Compositor, comemorado nesta sexta-feira (15), a União Brasileira de Compositores (UBC) publicou em seu perfil no Instagram um compilado de cinco dicas para novos compositores se inspirarem.

Com nomes como Marisa Monte, Ana Cañas, Sueli Costa, Edu e Edino Krieger, as dicas trazem experiências e vivências desses compositores, que já possuem uma longa história na música brasileira, e que podem levar novos autores a compor sem medo e com assertividade.

Confira abaixo as dicas:

1 – Não tenha medo de fazer diferente, – por Marisa Monte

“Existe o público que gosta da estranheza, da vanguarda e da experimentação, e essa gente vai estar aberta ao que você criar. Para o cara que está começando, a tecnologia ajuda muito, direciona. Mas o maior desafio é, no meio de tanta informação, tanto ruído, conseguir ser ouvido. Ter o tempo e a atenção do público. Então, faça diferente”.

2 – Teve uma ideia? Escreva. – por Sueli Costa

“Não tem que esperar o momento ideal para escrever. Aquele que acha que amadurecer algo na cabeça vai resultar em algo melhor se engana. Vai esquecer, vai se perder. Tem que por logo no papel e ir trabalhando, lapidando, apurando.”

3 – Busque contatos e parcerias. – por Edu Krieger

“Mesmo não sendo um intérprete, é importante o compositor tentar usar as plataformas disponíveis na internet para mostrar seu trabalho, nem que seja através de uma gravação caseira. Isso facilita na hora de mandar a canção para algum artista ou alguma editora, pois basta enviar um link. Conhecer quem faz o mercado girar é fundamental. Saber quem está à procura de repertório, procurar esses contatos, tudo isso faz parte do trabalho diário do compositor que almeja viver de sua obra”.

4 – Não tenha medo da tecnologia. – por Edino Krieger

“A necessidade de expressão artística é inerente à condição humana, quaisquer que sejam os avanços tecnológicos. Os avanços tecnológicos nunca coibiram a necessidade de expressão, ao contrário, sempre forneceram novos meios e novos instrumentos. A sobrevivência da sua obra vai depender, como sempre, do interesse dos intérpretes em divulgá-las”.

5 – Saiba colocar um ponto final. – por Ana Cañas

“Como virginiana, é sempre difícil dar algo por acabado. Picasso dizia que não se termina um quadro, mas se o abandona. Eu sinto que uma composição te avisa quando ela se completa. Existem alguns sinais, e o mais forte, para mim, é a própria alegria ao ouvi-la, uma certa satisfação subjetiva em reconhecer que a sua alma e as coisas que lhe são importantes estão presentes”.