Os indicados à próxima edição Grammy Awards ainda nem foram revelados, mas a polêmica já começou. A premiação mais importante da indústria fonográfica norte-americana impediu que a cantora Kacey Musgraves concorresse às categorias de música country com o seu álbum “Star-Crossed”. Um comitê responsável argumentou que o disco era mais pop do que country e, por isso, deveria concorrer em outras categorias.
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Musgraves é “querida” pela academia votante e agrega um gramofone de ouro de ‘Álbum do Ano’ pelo disco “Golden Hour” (2019). Nesta segunda-feira (1), uma reportagem do Hit Double Daily expôs um possível complô para que a cantora não concorresse nas categorias country da premiação.
“A exclusão de ‘star-crossed’ da categoria country não aconteceu por ter flautas ou sintetizadores demais, mas porque concorrentes e seus contatos no comitê a queriam fora da jogada”, disse o HDD em artigo. Harvey Mason Jr, vice-presidente da academia, disse em entrevistas que a readequação de candidatos as categorias são feitas por comitês formados por milhares de pessoas, mas, de acordo com o HDD, esse não foi o caso de Musgraves. “Foi realizada por um grupo de não mais do que uma dúzia de pessoas no comitê secreto de seleção do country”, diz a reportagem.
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“Mudando para a categoria Pop, ela não teria chances de ganhar concorrendo com atos que estão no topo das paradas, mesmo sendo contender para AOTY. As maiores organizações country e artistas têm saído em defesa de Kacey, pedindo mais transparência no Grammy”