Desde bem cedo nós idealizamos diversos cenários futuros; da vida perfeita até a pessoa com quem gostaríamos de nos relacionar. Pensamos nos aspectos físicos, intelectuais, de personalidade, entre muitos outros. Mas aí o tempo passa, a gente cresce e percebe que, na prática, nem tudo acontece da forma como gostaríamos. Contudo, na opinião da cantora e agora atriz Giulia Be, “compatibilidade não é sobre perfeição“.
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Em entrevista para o Portal POPline para divulgar “Depois do Universo“, o primeiro filme de sua carreira (que aliás já está disponível no catálogo da Netflix), a carioca falou sobre um dos temas abordados pela trama: o amor. No roteiro assinado por Diego Freitas e Ana Reber, Giulia interpreta Nina, uma jovem cujo maior sonho é ser pianista da Orquestra Sinfônica de São Paulo. Porém, o diagnóstico de lúpus aos 13 anos de idade muda todas suas expectativas futuras, incluindo a de encontrar alguém especial.
“Em algum lugar do universo existe uma pessoa que é 100% compatível comigo. O problema é encontrar alguém em meio a 7 bilhões de pessoas que vivem somente no planeta Terra“, afirma Nina em um monólogo já nos minutos iniciais do longa. Quando questionada se concorda com esse pensamento, Giulia pondera: “Eu me acho muito compatível com o meu namorado. Eu sempre uso essa palavra especificamente porque eu acho que são nessas coisinhas do dia a dia, nas entrelinhas, que você vai vendo se funciona mesmo com a pessoa.”
“Acho que até o filme deixa isso bem claro, acho que é sobre os encontros nas diferenças ensinarem e não trazerem sempre alguma briga, alguma coisa“, acrescenta Giulia Be.
O ator Henrique Zaga, que interpreta Gabriel, médico residente no hospital em que Nina faz suas sessões de diálise e que se relaciona amorosamente com ela, ainda acrescenta: “acho que às vezes a gente até se machuca, a gente se freia de um relacionamento tão lindo quando a gente fica pensando na pessoa perfeita pra gente, 100% compatível, e eu acho que a beleza, a poesia está nas imperfeições. É se completar, ter um certo equilíbrio, e eu acho que isso que o filme mostra“.
“Você pode ter uma lista pré-feita na sua cabeça de todas as coisas que a pessoa tem que ter, e não é isso, às vezes você vai conhecer uma pessoa que não vai ter nada daquilo mas ela vai ter infinitas outras qualidades que vão ser completamente compatíveis com você“, conclui Giulia Be.
Assista ao trailer de “Depois do Universo” abaixo: