Protagonista da série “Com Amor, Victor” (Love, Victor), o ator Michael Cimino se despede do programa nesta semana, com a estreia da 3ª e última temporada. A série fez com que o ator tivesse que lidar com especulações e pressão para falar sobre sua própria sexualidade – o que o incomodou várias vezes. “Ninguém deveria ser forçado a falar. É como se o maior ‘não’ da comunidade LGBT fosse forçar alguém a se assumir ou expor outra pessoa”, declarou ao site Metro.
“Só porque alguém está no centro das atenções não significa que você tenha que forçá-lo a se assumir e forçá-lo a fazer qualquer coisa. Ninguém deve nada a ninguém nesta indústria, então, se alguém ainda está aprendendo a lidar com sua sexualidade ou qualquer que seja o caso, não deveria ter que dizer ‘sim! Este é quem eu sou’, se ainda não têm certeza disso”, explicou sua posição.
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Michael Cimino destaca que, mesmo pessoas famosas, vivem seus processos íntimos de autodescoberta. “Cabe a elas quererem anunciar ao mundo”, comentou, “pode ser algo como ‘minha família, meus amigos e as pessoas ao meu redor sabem’, e isso é tudo que importa”.
“Não é como se eles estivessem escondendo isso. É tipo ‘eu sou um ator, é isso que eu devo fazer. Minha vida pessoal não precisa estar envolvida nisso’, o que é completamente compreensível”, argumentou.
George Sear, o Benji de “Com Amor, Victor”, pensa parecido
Na mesma entrevista, o ator George Sear fez eco a Michael Cimino. “Como ator, acho que você deve estar focado em honrar o personagem da melhor maneira possível e fazer o melhor trabalho possível”, pontuou.