A série “Clickbait” estreou na Netflix na semana passada e surpreendeu os espectadores com o final da temporada. Esse texto contém spoilers, então pare por aqui se não quer saber. Você ainda está lendo, hein, então vamos lá.
(Foto: Divulgação)
O final de “Clickbait” dividiu opiniões, com a revelação de que o assassino foi Ed (Wally Dunn), e gerou até piadinhas de que a série como um todo era o próprio clickbait. Mas o protagonista Adrian Grenier, intérprete do Nick Brewer, defendeu a escolha criativa, em entrevista ao TV Line.
“É uma prova do ótimo roteiro da série. Parecia que literalmente todos poderiam estar envolvidos. Os vilões nem sempre têm bigode encaracolado e cartola. Às vezes, os vilões são seus vizinhos, as pessoas que parecem mais inocentes”, diz o ator.
O criador da série, Tony Ayres, também defendeu o desfecho da história. “Eu acho que é algo importante e valida falarmos sobre como a mulher mais velha parece invisível para sociedade. Eu acho que há algo interessante nos motivos de Dawn. Mas, eu tenho meu capacete e estou pronto para as respostas”, falou ao Entertainment Weekly.
(Foto: Netflix)
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Dawn era a catfish
Na história, Nick Brewer é sequestrado e obrigado a gravar um vídeo segurando um cartaz com a mensagem “eu abuso de mulheres. Com cinco milhões de visualizações, eu morro”. Cada episódio traz a perspectiva de um personagem diferente sobre o sequestro.
(Foto: Divulgação)
Nick Brewer foi vítima de alguém usando sua foto na Internet – um catfish. O impostor discutiu com uma mulher, levando-a a se suicidar. O irmão dela, Simon (Daniel Henshall), busca vingança e sequestra o Nick verdadeiro, mas descobre que foi um mal-entendido e o deixa escapar.
Quem matou Nick Brewer? Ed, marido da senhora Dawn Gleed (Becca Lish), que trabalha como gerente no lugar onde Nick era fisioterapeuta. Ela que usava as fotos dele para conversar com outras pessoas na Internet. Ela que incitou a outra ao suicídio. Depois do sequestro, Nick descobriu tudo e foi até a casa de Dawn, ameaçando chamar a polícia. Para protegê-la, Ed o matou.
