Além dos projetos musicais em andamento, Cleo aparecerá nas telonas como uma policial no longa “O Segundo Homem”, que se passa em um futuro próximo, onde o porte de armas é liberado no Brasil e a ação das milícias aumenta progressivamente elevando a violência no país a níveis sem precedentes. O filme, que ainda não tem data de lançamento confirmada, conta com Negra Li no elenco. E a amizade entre as duas, que cresceu no set de filmagens, pode chegar aos estúdios ainda este ano.
“Música você pode fazer, mas para lançar, fazer clipe, envolve muita coisa, então, não é tão simples. Ainda não compusemos, mas a gente fica se mandando música, falando ‘olha esse clima, olha essa vibe’ e tal”, conta Cleo, que assim como Negra Li, se equilibra entre o universo da música e da atuação.
Recentemente, Negra Li lançou o single “Brasilândia” e segue antenada aos novos talentos oriundos do rap. “Eu ouço tudo que tem rap envolvido. Do brasileiro, eu gosto muito de Rincón Sapiência, de Djonga, tem muita gente nova bacana, tem a Cynthia Luz, que eu adoro, a Flora Matos, a Karol Conká”, elencou. Já Cleo soltou o incendiário clipe de “Queima” (parceria com Pocah) inspirado na perseguição das bruxas na época da Inquisição, fazendo uma analogia sobre a tentativa da sociedade em diminuir as mulheres e os seus poderes atualmente.
Nos últimos tempos, Cleo deixou de lado as críticas que sofria e investiu pesado em diversos trabalhos e muitas parcerias. “Eu vejo grandes artistas que eu admiro como Anitta, Gloria Groove, Pabllo Vittar e o próprio Caetano Veloso, Maria Bethânia, enfim, grandes artistas brasileiros, que fazem um trabalho de qualidade e também já tomaram muita porrada, tiveram que ouvir um monte de merda, então, eu acho que criticar é do ser humano”, conclui.