A HBO e a Max divulgaram mais informações sobre a série derivada do filme “Cidade de Deus” (2002). O programa se chamará “Cidade de Deus: A Luta Não Para”, terá seis episódios e estreará em agosto deste ano tanto na TV quanto no streaming, trazendo personagens conhecidos e novos. Confira quatro fotos oficiais da série:
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Quando se passa “Cidade de Deus: A Luta Não Para”?
A série é uma continuação do filme de 2002 e parte do trabalho do fotógrafo Buscapé (Alexandre Rodrigues) para contar a história de todos os personagens. A trama se passa no início dos anos 2000 e conta com trechos do filme em flashback.
“No longa, o ditado popular ‘se correr o bicho pega, se ficar o bicho come’ apresentava a Cidade de Deus como um lugar insolúvel. Na série, a comunidade assolada pela disputa entre traficantes, policiais e milicianos traz uma perspectiva de resistência coletiva, focando na vida de seus moradores”, adianta a assessoria da Max.
O elenco da série
Do elenco do filme, retornam os atores Alexandre Rodrigues, Thiago Martins, Roberta Rodrigues, Sabrina Rosa, Kiko Marques e Edson Oliveira. A série conta ainda com o reforço de Andréia Horta, Marcos Palmeira, Jefferson Brasil, Eli Ferreira, Luellem de Castro, Otávio Linhares, Rafael Lozano, Leandro Daniel e Luiz Bertazzo.
A O2 Filmes também escalou novos talentos oriundos de favelas do Rio de Janeiro, como Cidade de Deus, Vidigal e Mangueira.
O envolvimento de Fernando Meirelles
O cineasta Fernando Meirelles não está na direção da série. Seu envolvimento com o projeto é apenas como produtor, através da O2 Filmes. A direção geral ficou a cargo de Aly Muritiba.
Gravações em São Paulo
Embora Cidade de Deus seja uma favela carioca, a maior parte das gravações ocorreu em São Paulo. Segundo Fernando Meirelles, a escolha das locações foi uma questão de logística – já que a base da produtora está na capital paulista. Além disso, ele cita também os acordos necessários para gravar em favelas.
“Gravar em comunidades do Rio é mais difícil do que gravar em comunidades de São Paulo. Os acordos… Aqui [no Rio de Janeiro], desculpa falar isso, cariocas, é um pouco menos organizado. São menos sólidas essas relações que se constroem”, pontua.