Chris Pine está frustrado com os rumos da franquia “Star Trek”. Primeiro, ele não sabia que haveria um “Star Trek 4” até ver o anúncio na imprensa. Depois, soube que o filme havia sido retirado do calendário de lançamentos da Paramount. “Eu não sei de nada. Quando se trata de ‘Star Trek’, os atores são os últimos a saberem de qualquer coisa. Sei de figurinistas que leram roteiros antes dos atores”, ele declarou à revista Esquire.
“Eu diria que é frustrante. Realmente não gera o senso maior de parceria, mas sempre foi assim. Eu amo o personagem. Amo as pessoas. Amo a franquia. Mas tentar mudar o sistema no qual as coisas são criadas, eu simplesmente não consigo. Não tenho energia”, comentou o ator.
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O quarto filme – esse que os atores não sabiam que existiria – passou por várias mudanças de rumo até agora. Roteiros escritos por Quentin Tarantino e Noah Hawley já foram descartados. E o diretor Matt Shakman (de “WandaVision”), que estava atrelado ao projeto, trocou “Star Trek 4” por “Quarteto Fantástico” da Marvel.
Na matéria da Esquire, o produtor J.J. Abrams tenta amenizar a situação. “Eu diria que é a primeira vez que temos uma história tão atraente quanto a primeira”, diz, animando os fãs.
O sucesso da franquia “Star Trek”
O primeiro “Star Trek” (2009) arrecadou US$ 385 milhões de bilheteria. O segundo filme, “Além da Escuridão: Star Trek” (2013), US$ 467 milhões. O terceiro, “Star Trek: Sem Fronteiras” (2016), US$ 343 milhões.
A Paramount Pictures decidiu dar continuidade à franquia após fazer uma pesquisa de mercado, segundo a Variety. A pesquisa mostrou entusiasmo do público para rever os personagens, apesar do baixo desempenho de bilheteria de “Star Trek: Sem Fronteiras” (2016), que ficou mais de US$ 123 milhões abaixo de “Além da Escuridão: Star Trek” (2013).