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Cher volta a falar sobre morte da mãe: “Ela não ia querer continuar existindo”

Cher, de 76 anos, ao lado da mãe. Foto: Twitter/@Ekwulu

O último Natal deve ter sido difícil para Cher… Foi o primeiro que a artista passou sem a mãe, Georgia Holt, que faleceu decorrente de complicações de uma pneumonia e outros problemas de saúde no último dia 11 de dezembro. Neste domingo (25), a artista foi ao Twitter fazer um desabafo sobre a ausência de sua mãe, e revelou que foi um “alívio” vê-la parar de sofrer acamada.

Foto: Instagram/@cher

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“Feliz Natal. As coisas vêm e vão, mas, no geral, estou bem”, escreveu a intérprete de “Believe” na rede social. “Minha mãe estava sofrendo, 24 horas por dia durante os 7 dias da semana. Minha irmã e eu sabíamos que ela não ia querer essa existência”, continuou Cher, referindo-se ao estado de saúde de Georgia, que já vinha internada há alguns meses.

Em seguida, uma seguidora enviou à cantora uma mensagem de conforto. “Isso é muito verdade. E quando você parou de chorar por ela durante a noite, você então estava pronta para deixá-la partir e ela sentiu isso. Uma mãe sabe e é capaz de sentir essas coisas”, disse a seguidora.

“Não… Foi pela manhã… Eu na verdade esbravejei ‘EU QUERO MINHA MÃE! EU QUERO MINHA MÃE!’. Pouco antes dela partir isso cessou”, respondeu Cher, compartilhando um pouco do que viveu no hospital nos últimos momentos de vida de Georgia.

A artista dividiu, ainda, que a partida da mãe a ensinou mais do que qualquer coisa a “colocar a bunda para trabalhar”. Ela disse que até chegava a sonhar com a situação. “‘Cher, por que você está esperando pela mamãe?!’ […] Não preciso dela chateada comigo”, compartilhou a artista.

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A vida e carreira de Georgia Holt

Cher não é uma bem sucedida atriz e cantora por acaso: sua mãe, Georgia Holt, também trabalhou nesse segmento da indústria do entretenimento, apesar de ter sofrido para balancear a carreira e sua vida de mãe solteira.

Foram 7 casamentos e 6 divórcios e muitos filmes em seu currículo, sendo o primeiro “A Life of Her Own”, em 1950, quatro anos após o nascimento de Cher.

Um de seus últimos projetos foi o belíssimo documentário “Dear Mom, Love Cher”, produzido por sua icônica filha em sua homenagem e lançado em 2013.

Apesar de ser uma ótima cantora, na música, Georgia Holt infelizmente não deixou uma longa discografia para ser apreciada. Foi junto com o documentário “Dear Mom, Love Cher”, que Georgia realizou o sonho de lançar um álbum.

O disco “Honky Tonky Woman” foi inicialmente gravado em 1980, mas somente lançado em 2013, chegando a alcançar o Top 50 da parada de álbuns country da Billboard.

O disco foi gravado com 5 membros da banda de Elvis Presley e tem também um dueto com Cher.

 

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