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Chefe de produto do YouTube revela tendências de monetização para criadores em 2022

Neal Mohan, ofereceu uma visão interna das inovações que criadores, espectadores e anunciantes podem esperar em 2022
Neal Mohan, Chief Product Officer do YouTube | Foto: Divulgação

Todo começo de ano os olhares ficam voltados para as tendências sugeridas pelas plataformas. Quais os melhores caminhos para seguir? Onde está seu público algo e o que ele tem interesse de consumir? Quais conteúdos devem ser criados para gerar alcance e engajamento? Pensando nisso, o Chief Product Officer do YouTube, Neal Mohan, ofereceu uma visão interna das inovações e formas de monetização que criadores, espectadores e anunciantes podem esperar em 2022.

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Em uma retrospectiva do ano passado, o chefe destacou que a plataforma sofreu diversas atualizações na forma como espectadores interagem com o conteúdo e melhoram as principais experiências, como as buscas e a infraestrutura que permitem à plataforma funcionar em aplicativos e formatos como YouTube TV, YouTube Shorts e YouTube Music.

“Também apresentamos novos jeitos de monetizar, para a comunidade de criadores, e mais opções para que pais e responsáveis orientem as experiências da família. Além disso, estabelecemos parcerias com criadores para capacitá-los a fazer aquilo que fazem melhor”, destaca Neal.

“Mesmo assim, de certa forma podemos dizer que estamos apenas começando. Estou animado com todos os novos produtos e ferramentas que lançaremos em 2022”, garante o executivo. Os lançamentos previstos para este ano vão incluir alguns recursos muito solicitados. As atualizações são baseadas em muita conversa e muitos dados, e também no feedback da comunidade do YouTube.

“Às vezes é inevitável que nossas decisões resultem em meios-termos, mas sempre avaliamos com cuidado o que é melhor para a saúde e o sucesso do nosso ecossistema a longo prazo”, diz Neal. Confira exemplos do que a plataforma preparou para criadores ao longo de 2022:

Novidades para Criadores

Criadores de conteúdo do YouTube são a alma da plataforma, para oferecer todas as oportunidades possíveis, eles seguirão investindo nos formatos: Shorts, Live e vídeo sob demanda (VOD). “Nos próximos meses, traremos ainda mais opções de engajamento e monetização nesses três formatos”, garante Neal.

Os vídeo curtos são absurdamente populares: o YouTube Shorts já atingiu mais de cinco trilhões de visualizações acumuladas. Em 2022, a plataforma deve continuar aprimorando esse produto e facilitando a criação de vídeos.

“No ano passado, apresentamos uma ferramenta que permite remixar áudio de vídeos no YouTube. E, com base nessa ferramenta, apresentaremos este ano novos recursos que vão aumentar ainda mais a capacidade de expressão dos criadores: novos efeitos de vídeo, ferramentas de edição e muito mais. Além disso, para permitir um envolvimento mais pessoal dos criadores de custas com o público, vamos permitir responder a comentários individuais por meio da criação de curtas”, diz o chefe de produto.

Foto: Divulgação

Ele revela também que nos próximos meses, vão testar outras formas de monetizar com o Shorts, explorando novas maneiras para que os criadores criem conteúdo de marca por meio do BrandConnect, integrando ao Shorts recursos financiados pelos fãs, como o Super Chat, e abrindo a possibilidade de comprar diretamente a partir de um Short.

Este ano também vai trazer avanço no formato de lives, aproveitando o impulso atual: o tempo diário de exibição de transmissões ao vivo mais do que triplicou entre janeiro de 2020 e dezembro de 2021.

“Apresentaremos a transmissão colaborativa ao vivo, que permite aos criadores fazer transmissões ao vivo, juntos, e criar streams ainda mais interativos com o público (sim, é isso mesmo!). Uma das perguntas mais frequentes dos criadores de streams é: “Sobre o quê devo falar?”. A capacidade de “fazer lives juntos” vai permitir conversas e interações mais descontraídas com outros criadores nos streams, deixando as lives mais fáceis e divertidas. Os criadores também poderão aumentar sua rede e seu alcance, e as comunidades poderão interagir e estabelecer conexões entre si”, revela Neal.

Recursos como Super Chat e a possibilidade de assinar e se tornar membro de um canal ajudaram uma nova geração de criadores de lives a participar da economia de criadores de conteúdo. Este ano, a plataforma pretende expandir ainda mais essa possibilidade.

“Começamos a testar assinaturas para presente (ou seja, comprar uma assinatura de canal para dar de presente a outro espectador, que assistirá a transmissão ao vivo) em um pequeno grupo de canais. Sabemos que esse é um dos principais pedidos da comunidade e queremos ampliar a iniciativa nos próximos meses!”, revela.

Um dos focos da plataforma tem sido melhorar os comentários, tornando-os mais úteis para criadores e espectadores. “Estamos testando, por exemplo, a capacidade dos criadores de definir as diretrizes do próprio canal, para que tenham mais influência sobre o tom das conversas. Espectadores terão a opção de classificar comentários relativos ao momento exato de um vídeo a que estão assistindo, criando conteúdo valioso nos comentários, à medida que são lidos”.

Ideias de conteúdos para criadores

Os criadores falam com muita frequência sobre a dificuldade de ter novas ideias de conteúdo ou saber quais ideias darão certo. Para ajudar, a plataforma vai incluir novos insights no YouTube Studio, como apoio a uma criação mais eficaz.

“Nossa ferramenta vai usar dados do YouTube e do Google para que criadores entendam melhor a demanda dos espectadores, ajudando a gerar ideias concretas de conteúdo para os próximos vídeos”, revela Neal.

A Web3 também abre novas oportunidades para criadores. Ele acredita que novas tecnologias como blockchain e NFTs podem permitir que os criadores estabeleçam conexões mais profundas com seus fãs. Juntos, eles poderão colaborar em novos projetos e monetizar de maneiras que antes não eram possíveis.

“Oferecer uma maneira verificável para que os fãs possam ter a “posse” de vídeos, fotos, obras de arte e até experiências exclusivas dos seus criadores favoritos pode ser algo muito interessante para criadores e o público. Há muito a considerar para garantir que as novas tecnologias sejam tratadas de forma responsável, mas acreditamos que elas têm um potencial incrível”, destaca.

Em todos esses formatos, surgem ainda mais maneiras de ajudar criadores a monetizar e construir um negócio. “Em 2021, atingimos a incrível marca de 2 milhões de criadores no Programa de Parcerias do YouTube, com dez formas de monetizar disponíveis na plataforma. Todo esse trabalho leva em consideração a contribuição de criadores, por isso continuem mandando ideias e sugestões!”, finaliza.

Clique aqui confira o artigo completo de Neal publicado no blog do YouTube. 

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