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Celebridades como Justin Bieber e Madonna são citados em processo sobre NFT

Ação investiga ação ilegal entre empresa de NFT e celebridades

Foto: Warner Bros. Television

Artistas muitos famosos se tornaram réus na justiça por causa de NFT, também conhecido como token não fungível. Ação contra a empresa Bored Ape Yacht Club aponta que preços de vendas das NFTs foram inflados de forma indevida por conta da propaganda feitas por famosos. A lista é extensa: Justin Bieber, Snoop Dogg, Steph Curry, Kevin Hart, Madonna, Serena Williams, Post Malone, The Weeknd, Gywneth Paltrow, Jimmy Fallon e Paris Hilton.

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Foto: Getty Images

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A ação é coletiva e foi movida em 8 de dezembro no Distrito Central da Califórnia. O objetivo é buscar indenização de mais de US$ 5 milhões de dólares em nome dos demandantes e da classe de “todos os outros em situação semelhante”.

Entenda o caso

As alegações afirmam que a empresa Bored Ape Yacht Club usou a elite das celebridades de Hollywood para vender NFTs com um valor muito maior com o comum. Assim, como bonificação, esses artistas receberiam secretamente pagamentos por meio de uma importante empresa de criptografia.

O nome de Guy Oseary encabeça o processo. Empresário da Madonna, ele teria sido o responsável por instruir essa extensa rede de celebridades a apoiar publicamente as NFTs da Bored Ape em troca de dinheiro.

Foto: Instagram @theellenshow

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A empresa nega as alegações:

“Em nossa opinião, essas alegações são oportunistas e parasitárias. Acreditamos firmemente que eles não têm mérito e esperamos provar isso”,  disse um porta-voz da empresa ao Decrypt.

Anteriormente, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) já foi contra a esse tipo de ação de celebridades: “esses endossos podem ser ilegais se não divulgarem a natureza, fonte e valor de qualquer compensação paga, direta ou indiretamente, pela empresa em troca do aval”, afirmou tal representante.

Tal processo também visa regulamentar o mercado de NFT nos Estados Unidos. A ação é cortesia do escritório de advocacia Scott+Scott, que já havia processado a empresa anteriormente.