Mais um grande nome da música deu uma opinião que ninguém pediu. Durante um show realizado em Nova Jérsei, em julho, Carlos Santana fez discurso transfóbico “Quando Deus criou você e eu, antes de sairmos do útero, você sabe quem você é e o que você é”.
Ele continuou: “Mais tarde, quando você crescer e ver coisas e começar a acreditar que poderia ser algo que parece bom, mas você sabe que não está certo, porque uma mulher é uma mulher e um homem é um homem (…).”
Depois, o lendário guitarrista mencionou sua amizade com o comediante e “irmão Dave Chapelle”, que também fez comentários anti-LGBTQIA+ em seu especial de comédia da Netflix, The Closer, de 2021.Após o vídeo viralizar, Santana pediu desculpas pelos “comentários insensíveis” em um post compartilhado em seu perfil no Facebook.
“Sinto muito pelos meus comentários insensíveis. Eles não refletem que quero honrar e respeitar os ideais e crenças de todas as pessoas. Percebo que o que eu disse magoou as pessoas e essa não era minha intenção.
Peço sinceras desculpas à comunidade transgênero e a todos que ofendi. Aqui está o meu objetivo pessoal que me esforço para alcançar todos os dias. Quero honrar e respeitar os ideais e crenças de todas as pessoas, sejam elas LGBTQ ou não. Este é o planeta do livre arbítrio e todos nós recebemos este presente. Vou agora perseguir esse objetivo de ser feliz e se divertir, e de que todos acreditem no que quiserem e sigam em seus corações sem medo.
É preciso coragem para crescer e brilhar na luz que você é e para ser verdadeiro, genuíno e autêntico. Crescemos e aprendemos a brilhar nossa luz com Amor e elogios. Tenha uma existência gloriosa. Paz.”
Além de Carlos Santana, Paul Stanley também foi transfóbico em declaração recente. O vocalista do Kiss opinou sobre cirurgias de mudança de sexo infantil falando que era “uma moda triste e perigosa”.
Por Bruna Cora