Enquanto Azealia Banks acusava Beyoncé de “sufocar” artistas negros da música country, diversas cantoras negras do ritmo apoiaram a cantora no lançamento do “Cowboy Carter”. Seja pelas redes sociais ou em entrevistas, nomes conhecidos no estilo musical pontuaram a importância de ter a racista apoiando a luta por diversidade racial.
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Nos últimos dias, diversas cantoras negras comentaram sobre a chegada de Beyoncé ao estilo musical. Por mais que a artista afirme que o “Cowboy Carter”, as representantes do ritmo acreditam que a cantora será importante para incentivar avanços no mercado country.
Uma das artistas que se posicionou foi Rissi Palmer. Ela foi a primeira mulher negra a conquistar um espaço na parada country, em 2007, e comemorou o novo trabalho de Beyoncé. “Estou feliz que uma mulher negra tenha finalmente alcançado o primeiro lugar”, disse ela à BBC.
“Acho absolutamente ridículo que, na história dessa parada, só tenha havido oito de nós [mulheres negras]. Isso não é uma coisa boa, não é uma coisa feliz”, comentou.
A cantora de 42 anos ainda disse que, por ser do Texas, Beyoncé teve uma vivência no ritmo musical desde nova. “Ela é tão sulista quanto qualquer outra pessoa que faz música country. Uma das melhores coisas sobre esse momento é que ela acabou com esse mito que as rádios country sempre tentaram ensinar aos artistas que é preciso fazer as coisas de uma certa maneira para que sua música seja tocada”, acrescentou.
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Além disso, algumas artistas negras que começaram a conquistar recentemente seu espaço no ritmo também celebraram o novo trabalho da cantora. “Você é minha maior inspiração, tudo o que você cria é icônico”, escreveu Reyna Roberts. “Te amo mamãe, isso é tudo o que você tem direito e muito mais”, comentou Tanner Adell.
Enquanto isso, Holly G, jornalista musical, desabafou que, desde que era apenas uma amante de música country, sofria por não ver pessoas como ela fazerem sucesso. “Acho que a maneira como Beyoncé está sendo celebrada deveria ser a regra para todas as mulheres negras que estão tentando trabalhar nesse espaço”, pontuou.
“Elas estão sendo mais toleradas recentemente do que foram no passado, mas ainda não estão sendo celebradas”, acrescentou Holly G.