Bota casaco, tira casaco… Para a arrojada base de fãs de Anitta, era uma certeza até pouco tempo atrás que o aguardado disco “Funk Generation” seria lançado em março. Algumas falas sugestivas depois, porém, as esperanças foram se esvaindo… Agora, a cantora voltou a falar sobre o álbum, o qual ela considera um “tiro no escuro”. Anitta analisa que os mercados latino e norte-americano ainda não estão preparados para consumir um disco todo de funk cantado em inglês. Mas, afinal, vem aí ou não vem?!
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A brasileira é destaque na Rolling Stone norte-americana nesta quarta-feira (28), mesmo dia em que crava sua estreia no festival chileno Viña del Mar, um importante feito em sua carreira internacional. Na matéria, a artista falou predominantemente sobre o que todos querem saber dela no momento: cadê o novo álbum?!
“É um projeto que requer muita paciência de todos. Todo mundo precisa estar muito alinhado e entender que isso é algo que vai levar muito tempo”, disse Anitta, ao que os fãs interpretaram que ela possa estar enfrentando alguns entraves junto à gravadora, Republic Records, para conseguir lançar o compilado.
“É uma espécie de álbum artístico-alternativo. Não é um mainstream latino porque é funk. Não está no mainstream do mundo inglês. Quando se está apenas a tentar ultrapassar alguém, ter sucesso naquela parada, bater aquele número, não se tem um objetivo… E para mim, é muito mais. Eu quero abrir portas para o meu povo”, definiu a cantora.
Ao contrário de sua postura perante outros trabalhos, dessa vez Anitta não está focada em obter números expressivos e dominar as paradas. A artista revelou que um susto que levou em sua vida pessoal, em termos de saúde, fez com que ela reavaliasse algumas coisas, e uma das mudanças praticadas foi parar de se importar tanto com os números ou com o que os outros esperam. Hoje, ela diz que se sente mais livre para fazer somente o que tem vontade.
“Eu estava pensando que ia morrer. E eu disse ‘Quer saber? Eu vou fazer um álbum para mim mesma caso seja a última coisa que eu faça, sem me preocupar se vai estar nos charts’”, contou a artista, que já vem falando sobre o “Funk Generation” desde o começo do ano passado.
A voz de “Funk Rave” e “Mil Veces”, músicas que devem permanecer na tracklist do disco, não abriu seu cronograma de lançamentos com clareza, mas a Rolling Stone afirmou que o álbum será lançado “mais tarde”, ainda esse ano. Com isso, os fãs dão praticamente como certo que o lançamento em março caiu por terra.