“Marighella – O Filme” ganhou sua data de estreia: 4 de novembro nos cinemas. Junto com o anúncio, o ator Bruno Gagliasso fez uma denúncia. Segundo ele, o longa-metragem foi alvo de “todas as tentativas para sabotar a estreia”.
04 DE NOVEMBRO NOS CINEMAS DE TODO O BRASIL – Muito feliz em anunciar que, apesar de todas as tentativas para sabotar essa estreia, finalmente Marighella – O Filme, tem data para estar nas telonas! Em breve, vcs conferem os horários e salas de exibição. Viva o cinema brasileiro!! pic.twitter.com/7GHheyH7Bd
— Bruno Gagliasso – Pai de 3 (@brunogagliasso) October 4, 2021
Grandes nomes envolvidos no filme
O filme é uma adaptação do livro “Marighella – O Guerrilheiro Que Incendiou o Mundo”, de Mário Magalhães, e marca a estreia de Wagner Moura na direção. O longa-metragem acompanha os últimos cinco anos de vida do líder revolucionário, entre o golpe de 1964 e seu assassinato em 1969.
Leia mais:
- Karol Conka ironiza fala de Bolsonaro em comercial de Esquadrão Suicida
- Pabllo Vittar defende retorno de Lula como presidente em 2022
- Bruno Gagliasso deu like em vídeo pornô gay? Internautas curtiram!
Seu Jorge interpreta Marighella. O elenco conta ainda com Bruno Gagliasso, Adriana Esteves, Herson Capri, Humberto Carrão, Luiz Carlos Vasconcelos e outros.
Impasses para lançamento
“Marighella – O Filme” foi exibido primeiramente no Festival de Berlim em 2019 e, desde então, sofreu vários adiamentos no Brasil. Houve um imbróglio com a Ancine – Agência Nacional do Cinema, supostamente motivado por perseguição política. Especulou-se, inclusive, sobre censura.
“A relação do atual Governo com a cultura prescinde de maiores comentários. A cultura, assim como a questão ambiental, racial e de igualdade de direitos é alvo preferencial do projeto de destruição bolsonarista. E a maneira escolhida para operar esses aniquilamentos foi muito maquiavélica, porque o IBAMA, a FUNAI, A Fundação Palmares, Ministério do Meio-Ambiente, o Ministério dos Direitos Humanos não foram extintos; mas eles colocaram lá dentro antíteses das naturezas desses órgãos. É uma corrosão interna, muito mais cruel do que a própria extinção. O Ministério da Cultura, eles extinguiram mesmo, mas deixaram lá uma Secretaria ligada ao Turismo, que é mais um órgão anacrônico de vigília ideológica e censura, do que de fomento cultural”, Wagner Moura falou ao Correio 24 Horas.
Neste meio tempo entre o “lança e não lança”, o filme acabou vazando na Internet. “Por alguma razão as pessoas acham que roubar fruta na árvore ou assistir filme pirata não é roubo. A mente humana é pródiga em autoengano”, disse o produtor Fernando Meirelles na ocasião.