A última quinta-feira (17/8) foi um grande momento para Bruna Marquezine: a estreia de sua primeira protagonista internacional, no filme “Besouro Azul”. Chegar a Hollywood sempre foi um sonho da atriz, e ela espera que sua conquista possa inspirar outras brasileiras com o mesmo sonho.
“Crescendo como atriz no Brasil, esse sempre foi um sonho que nunca me permiti sonhar, mas que sonhei mesmo assim. Era algo que eu sonhava, mas sabendo que era impossível”, ela diz em entrevista à revista Numéro, da Holanda, da qual é capa, “espero que não aconteça apenas para mim, mas para muitas atrizes no Brasil e na América Latina. Espero que se sintam inspiradas. Ainda não sei como aconteceu, mas sei exatamente o que passei para chegar aqui”.
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Bruna Marquezine tem se permitido comemorar cada momento. Postou vídeo chorando quando o diretor Angel Manuel Soto contou que ela estava escalada. Gritou quando saiu o primeiro trailer. Chorou quando se viu em um outdoor no Havaí. Berrou quando o filme foi aprovado pelos críticos. E por aí vai.
“Todos os dias, durante todo o processo, ainda estou me permitindo aceitar que isso está acontecendo para mim, e que trabalhei duro para merecer isso. Ainda estou me permitindo desfrutar disso, celebrar isso”, conta a atriz.
A experiência de Bruna Marquezine em Hollywood
Na entrevista para a Numéro, Bruna explica que o Brasil tem grandes produções audiovisuais, mas não superproduções do tamanho de Hollywood. “Não fazemos filmes de super-heróis no Brasil”, conta para a imprensa estrangeira.
“No primeiro dia no set, eu estava apavorada, tremendo, chorando, muito feliz, muito animada, muito eufórica, mas ao mesmo tempo preocupada com meu desempenho, preocupada com tudo”, lembra.
Ela está muito feliz com o resultado de “Besouro Azul”. “É um filme ótimo”, garante, “não é um filme só para o público latino, é para todo mundo. Tem alma, tem coração. Emociona muito porque trata de família. Tem muito da minha cultura nele, e eu me sinto muito orgulhosa e honrada de fazer parte disso”.