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Prestes a voltar ao Brasil, Dulce María reflete sobre nostalgia do RBD: “O pop não morreu”

“Essa euforia que voltou a nascer parece até mais forte do que antes. Quando eu paro no palco e volto a cantar ‘No Pares’ depois de 15 anos sem fazer isso junto ao RBD eu me dou conta do amor tão grande da geração Rebelde e de novas gerações que estão se unindo”, diz Dulce à Rolling Stone Brasil. Foto: Uriel Santana

Em pouco mais de um mês, Dulce María voltará ao Brasil acompanhada do RBD após um hiato de 15 anos e, no aquecimento, a cantora estampa a capa de outubro da edição brasileira da revista Rolling Stone. Na ocasião, a artista fala sobre o apoio dos fãs brasileiros, as altas expectativas impostas por eles, a importância de “encerrar um ciclo” em um país que tanto abraçou a carreira do grupo e todo o saudosismo em torno da banda.

Dulce María é capa de outubro da Rolling Stone Brasil. Foto: Uriel Santana

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Na publicação, revelada nesta segunda-feira (2), Dulce María comentou sobre o encorpado movimento criado pelos fãs brasileiros que clamavam para que a “Soy Rebelde Tour” passasse por vários outros estados do país, além do eixo Rio-São Paulo. O agora quinteto fará 8 shows por aqui, entre os dias 9 e 19 de novembro.

“Sei que as pessoas esperariam que estivéssemos um ano inteiro em cada canto do Brasil, mas é muito difícil. Só de conseguirmos dobrar a logística para fazer a turnê de quatro meses e encaixar em nossas vidas…”, destaca Dulce, que reforça a devoção dos fãs brasileiros ao pontuar que há bandeiras do país em todos os shows da turnê.

“Brasil é como uma casa, uma família, é algo muito intenso”, complementa a artista, que junto de Anahí, Maite Perroni, Christopher Uckermann e Christian Chávez, é esperada por milhares de fãs em apresentações com todos os ingressos esgotados por aqui.

Dulce María para a Rolling Stone Brasil. Foto: Uriel Santana

Dulce María acredita que o sucesso apoteótico de bilheteria da turnê de reencontro tenha a ver com uma “sede de nostalgia” que marca a relação de artistas que fizeram grande sucesso nos anos 2000 e sua base de fãs. Além disso, ela entende que está associado a ser uma despedida que o RBD nunca teve, quando finalizou suas atividades, em 2008.

“A intenção é encerrar um ciclo e dar esse último adeus ao público. Isso é o que planejamos agora e sempre. Amo fazer música, adoro escrever, adoro comunicar e ver como a música ultrapassa fronteiras e ideologias”, diz a eterna Roberta Pardo.

Chamada de “A última rebelde” pela publicação, ela expõe, ainda, que suas referências musicais vão de Guns N’ Roses e Metallica à música urbana, e relembra as parcerias com os brasileiros Kevin o Chris e Marília Mendonça.

“Ter cantado com ela pra mim foi uma honra, ter conhecido ela, ainda que sem conhecê-la fisicamente, conhecer sua história, cantar em espanhol com ela”, diz Dulce sobre a música “Amigos con derecho”, em que mesclou vocais com Marília.

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