A atriz Rachel Zegler (de “Jogos Vorazes: O Canto dos Pássaros e das Serpentes”) abriu o jogo sobre tudo que sofreu quando foi anunciada como a Branca de Neve do live-action da Disney. Ela conta que sua escalação não foi apenas criticada nas redes sociais. Pessoas apareceram na porta do prédio em que mora para gritar contra ela.
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“Por ser parda. Por ter pele parda. Por interpretar a Branca de Neve. Houve muito assédio de um certo grupo de pessoas. Elas apareciam no meu apartamento gritando palavras de baixo calão. Chegou a um ponto em que não era mais engraçado, e eu realmente me odiava por algo que outras pessoas estavam dizendo sobre mim”, ela diz em entrevista à revista Cosmopolitan.
As primeiras notícias sobre o live-action “Branca de Neve” começaram em 2021. Rachel Zegler não foi poupada. Não se sabe o quanto a onda de ódio afetou a produção, mas sabe-se que a data de estreia foi adiada mais de uma vez, e que a Disney convocou refilmagens. As gravações começaram em 2022 e só terminaram em 2024.
Segundo Rachel, ela tentou ironizar os ataques no início, porque queria que tudo não passasse disso, uma ironia. Mas a situação saiu do controle. “Minha capacidade de me recuperar disso e ainda ser apaixonada pelo trabalho que fiz para aquele projeto é algo que admiro em mim mesma”, pontua.
Trailer de “Branca de Neve” também foi alvo de ataques
Neste ano, a Disney lançou o trailer e anunciou a estreia do filme para 2025. Novamente, mais críticas vieram, desta vez pela atualização da personagem, mais empoderada. O vídeo registrou um milhão de “dislikes”. Em outra entrevista, Rachel lamentou a má recepção ao trailer.
“Honestamente, me deixou triste, porque eu acredito que mulheres podem fazer qualquer coisa. Eu não gostaria de limitar alguém e dizer ‘se você quer amor, então você não pode trabalhar’ ou ‘se você quer trabalhar, então você não pode ter uma família’. Isso não é verdade! Nunca foi verdade. Pode ser entristecedor quando as coisas são tiradas de contexto ou as piadas não funcionam”, diz.