“Blonde”: filme sobre Marilyn Monroe é aplaudido por 14 minutos em Veneza

“Blonde”, o filme da Netflix sobre Marilyn Monroe, despontou como um dos favoritos do Festival de Veneza. O longa-metragem, estrelado por Ana de Armas, foi aplaudido por 14 minutos no fim de sua sessão de gala, na quinta (8/9), segundo a Variety. Sim, alguém contou. No festival, o tempo que um filme é aplaudido serve de termômetro de seu grau de aprovação.

Ana de Armas ficou emocionada com a ovação no festival. O ator Adrien Brody, que faz parte do elenco, também deixou cair algumas lágrimas. Brad Pitt, um dos produtores do filme, estava visivelmente satisfeito com a boa recepção do filme.

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“Blonde” é um trabalho muito importante na carreira de Ana de Armas e pode colocá-la na disputa pelo Oscar. A atriz cubana falou que passou nove meses estudando e praticando o sotaque de Marilyn Monroe, para que saísse perfeito no filme. O processo foi “exaustivo”, segundo ela.

Após a exibição em Veneza, não demorará muito para o mundo inteiro conhecer o filme. “Blonde” estreará na Netflix no dia 23 de setembro. O elenco inclui ainda Garrett Dillahunt, Bobby Cannavale, Sara Paxton, Rebecca Wisocky, Julianne Nicholson, Scoot McNairy, Catherine Dent, Toby Hus, Lucy DeVito, Caspar Phillipson, Spencer Garrett, Dan Butler, Eden Riegel e Haley Weeb.

Foto: Netflix

“Blonde” é “impróprio para menores” nos Estados Unidos

A atriz Ana de Armas não esconde sua insatisfação. Ela ficou muito incomodada ao descobrir que a classificação etária do longa-metragem. A Associação de Cinema dos Estados Unidos determinou que “Blonde” é impróprio para menores de 17 anos.

“Eu não entendi por que isso aconteceu. Eu poderia te listar várias séries e filmes muito mais explícitos, e com muito mais conteúdo sexual, do que ‘Blonde’”, Ana de Armas reclamou, em entrevista à revista L’Officiel. “Blonde” tem, sim, cenas explícitas e todas são necessárias para a história, segundo a atriz.

“Era importante mostrar esses momentos da vida dela, porque foram eles que a encaminharam para o fim que ela teve. Precisávamos explicar. Todo mundo sabia que teríamos que ir para lugares desconfortáveis, não fui só eu”, defendeu.