O filme “Blonde”, que conta a história da icônica atriz Marilyn Monroe, estreou nesta quarta-feira (28) no catálogo da Netflix envolto em muita polêmica e com críticas variadas. Mas uma coisa é uma unanimidade: a atuação de Ana de Armas no papel principal. Mas será que ela tem chance no Oscar?
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Ana de Armas é natural de Cuba e foi, inicialmente, bastante criticada por seu sotaque ao interpretar Marilyn Monroe. Apesar disso, sua atuação tem chamado a atenção do público e colocada como o motivo do filme ser interessante de assistir.
Com uma aclamação quase unânime, a atriz parece estar na frente na disputa por um Oscar na categoria de Melhor Atriz em 2023. Caso realmente seja indicada, ela será apenas a 5ª atriz latina a concorrer na categoria.
Os obstáculos de Ana de Armas
Em uma publicação, o site Variety aponta quais poderiam ser os obstáculos para a indicação de Ana de Armas na categoria de Melhor Atriz no Oscar 2023. E um desses obstáculos é a própria recepção do filme “Blonde”.
Apesar de ter sido bem recebido em sua pré-estreia no Festival de Cinema de Veneza, “Blonde” tem recebido críticas variadas e sua aprovação no Rotten Tomatoes está agora em 50% entre os críticos especializados.
Torcida forte
Mesmo com fortes obstáculos, Ana de Armas tem também uma grande torcida em seu favor. Entre os nomes mais famosos que esperam que ela não só seja indicada, mas também ganhe o Oscar por sua interpretação de Marilyn Monroe em “Blonde”, está o de Chris Evans.
Segundo o ator, que interpretou o Capitão América nos filmes da Marvel, Ana realmente entrou de cabeça no papel e merece ganhar uma indicação ao Oscar e até sair do evento com a estatueta.
Ana de Armas e Marilyn Monroe
Caso Ana de Armas realmente seja indicada ao Oscar por sua interpretação de Marilyn Monroe em “Blonde”, essa será uma ótima forma de fazer justiça à carreira da icônica atriz da era dourada de Hollywood.
Marilyn, apesar de imensamente famosa e popular, nunca recebeu uma indicação à maior premiação do cinema internacional. Seus filmes, conhecidos como “comédias sexuais”, e seu status de símbolo sexual sempre foram fatores que a impediram de ser reconhecida pela Academia.
Ainda, na época de sua carreira, comediantes não eram reconhecidos como atores e acabavam por ser esnobados no Oscar.