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Idol brasileira do BlackSwan reclama de ataques xenofóbicos

Leia é a primeira brasileira a fazer parte de um girl group de K-Pop.

Leia, integrante brasileira do BlackSwan, reclama dos ataques racistas e xenofóbicos (Foto: Reprodução)

Apesar de ainda serem “pequenas”, o BlackSwan é um girl group difícil de passar despercebido por conta da diversidade de suas integrantes, algo pouco comum entre os grupos de K-Pop. Além da rapper senegalesa Fatou, única idol negra em atividade, também temos Leia, a primeira idol brasileira. No entanto, ambas estão cansadas dos ataques racistas e xenofóbicos que recebem.

BlackSwan é um grupo de k-pop bastante criticado por conta da sua diversidade (Foto: Reprodução)

Apesar da cultura do K-Pop ser bastante inspiradora e contar com músicas animadas e otimistas, a indústria não funciona do mesmo jeito. Mesmo com o sucesso universal que o gênero faz, nem todos os fãs estão acostumados em ver estrangeiros fazendo o que os artistas coreanos fazem.

Com isso, não faltam críticas sobre as aparências de Leia, também conhecida como Larissa Ayumi, e Fatou. Em recente entrevista à Quem, ambas falaram sobre o assunto e como lidam com esse tipo de situação. “Eu acho surpreendente que eu ainda tenho que explicar por que essas coisas são erradas“, declarou Fatou.

“As integrantes sempre nos apoiam e entendem quando algo acontece relacionado ao racismo e xenofobia. Normalmente, elas ficam bravas por mim!”, completou a rapper do grupo. Já Leia não escondeu que fica bastante irritada com os comentários.

Para ser honesta, eu fico muito brava, mas a melhor coisa que podemos fazer é ignorar. Às vezes o silêncio é a melhor resposta. As integrantes entendem muito eu e Fatou. Elas nos apoiam e sempre ficam do nosso lado quando estamos tristes“, relatou.

Youngheun, outra integrante do BlackSwan, revelou que elas tentam sempre fazer piada desse tipo de situação. “Às vezes, quando essas mensagens discriminatórias ou comentários maliciosos se tornam o assunto da conversa, nós quatro apenas rimos como se fosse ridículo. É assim que tentamos proteger a saúde mental uma da outra”, explicou.

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