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Billie Eilish avalia reviravolta em sua vida, fãs, amigos e dores: “eu nunca choro”


“Billie Eilish já viveu 100 vidas – e ela tem só 17 anos”: esse é o título da matéria sobre a cantora publicada nesta quinta (5/9) na revista Elle. A matéria começa apontando todos os feitos alcançados pela cantora tão rapidamente, mostrando sua aclamação mundial, e a reviravolta na vida da adolescente. Quando a entrevista foi feito, Billie estava em casa há apenas três dias, após muito tempo na estrada fazendo shows. Ela saiu na primavera e só retornou no verão.

“Isso é super estranho. Parece que passou num piscar de olhos. Tambem parece que demorou 400 anos”, diz a cantora e compositora, “essa foi a primeira turnê que eu desfrutei”. Billie passou por festivais como o Coachella e o Glastonbury – palcos almejados por qualquer artista. Gostou. As turnês anteriores foram muito estressantes, porque os lugares não eram equipados para sua segurança ou adequados para receber os fãs. “Quando há mil pessoas do lado de fora, ninguém passa pela segurança. Não sei se vocês estão aqui por mim ou por coisas boas. É uma chatice”.

Com o sucesso, Billie ganhou algumas regalias. Agora leva amigos consigo na estrada. “Eu preciso de pessoas. Sou uma pessoa do povo. Por um tempo, fiquei longe por meses, sem ver meus amigos. Eu voltava e eles não eram mais meus amigos. Não é culpa deles. Você não vai me esquecer, mas vai esquecer como era me amar. Foi péssimo”, conta a adolescente.

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Os shows, para Billie, são o clímax. Ela se entrega totalmente. “Eu prefiro não fazer um show do que fazer uma versão medíocre. Sou 100% séria”. Ela até torceu o tornozelo no dia de seu maior show em Los Angeles. “Foi um lixo. Nunca vou cancelar um show no dia dele. Se sim, alguém pode me dar um tapa na cara. Se eu morrer? Tudo bem, já entendi. Calma, Billie. Suba nesse palco e faça sua bosta”. O tornozelo torcido a atormentou, porque quanto mais tratava, pior ficava. “Sou uma pessoa muito estoica, é por isso que me machuco tanto. Eu nunca digo quando as coisas doem. Eu não reclamo. Eu não gosto de muitos cuidados. Não gosto de mostrar dor. Não choro. Nunca. Mas há algumas dores que te sufocam”,