Billie Eilish tenta ser a mais transparente e verdadeira que pode para o público, mas ela acha que nem sempre isso é o que acontece. Em recente entrevista à Heat Magazine, ela refletiu que muitos rappers mentem sobre ter muito dinheiro ou uma vida de luxo.
Ela disse, citando seu maior hit: “‘Bad Guy‘ é muito sobre pessoas que estão sempre mentindo sobre si mesmas. Muito disso é sobre muitos artistas agora, muitos rappers. Eu sinto que quase todos os rappers agora estão mentindo sobre quanto dinheiro eles têm e sobre sua casa e suas roupas, etc. É como, ‘Cale a boca, você não tem isso.’ É simplesmente irritante“, soltou ela.
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Para a cantora, é mais importante mostrar conteúdo. “E é tão fácil entender quando elas falam sobre seu dinheiro. Elas não têm mais nada, então é só sobre isso que falam“, soltou.
Composições
Na mesma entrevista, ela falou sobre as composições que costuma fazer com o irmão, Finneas O’Connell. Ela acredita que nada mudou depois do sucesso.
“Há muitas discordâncias e concordâncias – tudo o que você pode possivelmente discordar e tudo o que você pode concordar com ele. Mas isso torna tudo mais perto de casa. Isso faz sentido? Como quando estamos em turnê, eu vou com meu irmão e minha mãe vem e meu pai vem. Estamos deixando nossa casa, mas ainda estamos um pouco em casa“, refletiu.
Com apenas 18 anos, Billie Eilish é uma das cantoras mais aclamadas e pretende manter suas raízes. “Ainda fazemos coisas na mesma sala de antes, não precisamos de um grande estúdio ou qualquer coisa assim. Usamos o quartinho do meu irmão em nossa casinha e ainda funciona para nós“, completou.
Billie Eilish critica rótulos no mundo da música
Em entrevista para a GQ, a cantora questiona as categorias e rótulos que existem na indústria da música e em premiações como o Grammy, por exemplo.
Eilish concordou com uma declaração de Tyler, The Creator, que havia criticado o uso da palavra “urban” (ou urbano) na categoria do Grammy, após ter ganhado Melhor Álbum de Rap de 2020.
Na ocasião, ele disse que pessoas negras sempre são colocadas nos mesmos grupos. “É uma droga que sempre que nós, e eu quero dizer caras que se parecem comigo, fazem qualquer coisa que seja genérica, eles sempre colocam na categoria de ‘rap’ ou ‘urbana’. Eu não gosto dessa palavra ‘urbana’. Por que não podemos apenas aparecer no pop?”, questionou.
