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Beyoncé celebra os 4 gramofones do “RENAISSANCE” em ‘after movie’ do Grammy 2023

No vídeo, ela aparece comemorando ao lado de Lizzo, Kelly Rowland, Chris Martin e mais

Agora, a estrela é detentora de 32 gramofones e 88 indicações. Foto: Instagram/@beyonce

Não é porque não levou para casa o gramofone de ouro mais cobiçado da noite, o de “Album Of The Year”, que Beyoncé deixaria de comemorar essa edição do Grammy que foi um tanto histórica para ela… Nesta quarta-feira (8), a dona do “RENAISSANCE” (2022) compartilhou com os fãs uma espécie de ‘after movie’ de sua participação na cerimônia, em que celebra os 4 troféus que faturou pelo aclamado disco. Comemoram junto à ela nomes como Tina Knowles, sua mãe, o marido Jay-Z, Lizzo, Kelly Rowland, Chris Martin e mais…

Foto: Instagram/@beyonce

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Ao longo da noite deste domingo (5), que a consagrou como a artista mais premiada de todos os tempos do Grammy, Beyoncé angariou os troféus de “Melhor Gravação de Dance/Eletrônico” pelo hit “BREAK MY SOUL”, “Melhor Álbum de Dance/Música Eletrônica” pelo “RENAISSANCE”, “Melhor Canção de R&B” por “CUFF IT” e “Melhor Performance de R&B Tradicional” por “PLASTIC OFF THE SOFA”.

A estrela chegou a pleitear 3 das categorias do chamado ‘Big Four’ (grupo que elenca as 4 mais importantes categorias da honraria), mas acabou não levando nenhuma delas. Ela concorria a “Song Of The Year” e “Record Of The Year” por “BREAK MY SOUL”, além de “Album Of The Year”, categoria que causou polêmica ao ser entregue a Harry Styles.

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Beyoncé é eleita pela Billboard como a “mais esnobada” da história do Grammy

Foto: Instagram/@beyonce

Não foram só os fãs de Beyoncé e os internautas que reagiram negativamente à quarta derrota da artista ao prêmio de “Album Of The Year” no Grammy, a imprensa internacional também está repercutindo aos montes a história. Nesta segunda-feira (6), a revista estadunidense Billboard publicou uma análise em que aponta a dona do “RENAISSANCE” (2022) como a artista “mais esnobada” da história da premiação e questiona os critérios de votação empregados pela Academia.

A publicação dá luz ao fato de que, embora a cantora tenha se consagrado como a artista mais premiada da honraria na noite deste domingo (5), ao receber seu 32º gramofone de ouro, a última vez que teve seu trabalho reconhecido em uma das principais categorias foi há 13 anos. Em 2010, ela levou para casa o troféu de “Song Of The Year” pelo hit “Single Ladies”.

“A quarta derrota de Beyoncé em quatro tentativas na categoria de ‘Álbum do Ano’ novamente ofusca não apenas o resto de seus Grammys, mas a totalidade da maior noite da música”, aponta a Billboard.

Nesse sentido, a publicação põe em xeque a responsabilidade e seriedade da Academia, que é composta por votantes que assumem diversos papéis na indústria fonográfica e que são inclinados aos mais diversos estilos e gêneros musicais.

A revista traz à tona nomes de peso como The Weeknd e Drake, que por várias vezes já expuseram publicamente suas insatisfações e desconfianças com o sistema de votação do Grammy. “Vale à pena imaginar como a Recording Academy será capaz de provar credibilidade aos fãs ou artistas se o artista pop mais universalmente amado e venerado do século continua sendo preterido para o maior prêmio da honraria”, destaca o veículo.

É dito, ainda, que as decisões da Academia perante os trabalhos de Beyoncé podem ser determinantes para um possível insucesso do prêmio, uma vez que a estrela pode acabar por desistir de prestigiar o evento.

“Se Beyoncé não estava disposta a se comprometer com uma performance (ou mesmo necessariamente uma aparição) antes desse ano – mesmo em um ano ela provavelmente faria história no Grammy, independentemente de ter ou não levado para casa ‘Álbum do Ano’ – talvez da próxima vez ela esteja nomeada, ela nem esteja presente, representando um desastre absoluto para o Grammy, quer ela ganhe ou não”, analisa a Billboard.