in ,

Beyoncé está sendo culpada por alta inflação na Suécia

Passagem da ‘Renaissance World Tour’ em Estocolmo elevou preços no país

(Foto: Beyonce.com)

O frisson causado pelo inicio da venda de ingressos para a “Renaissance World Tour“, em fevereiro deste ano, impactou não apenas a economia pessoal de milhares de fãs de Beyoncé, mas também tem sido apontado como um fator determinante para o aumento da inflação da Suécia, país escolhido pela artista para inaugurar a agenda de shows.

Beyoncé na Renaissance Tour. (Foto: Divulgação)

LEIA MAIS: 

Em matéria publicada nesta quarta-feira (14), o jornal Financial Times revelou que a voz de “ALIEN SUPERSTAR” tem sido indicada como a culpada por banqueiros e especialista pela alta nos preços. Segundo a publicação, economistas do Danske Bank acreditam que a decisão da artista de começar a sua turnê mundial em Estocolmo, em maio, levou a um aumento nos preços dos hotéis locais, o que levou a um aumento da inflação, superando as expectativas do mercado.

De fato, fãs de todos os cantos do mundo se reuniram na capital sueca para os dois shows de abertura de uma das turnês mais aguardadas dos últimos tempos. De acordo com o Financial Times, muitos dos 46 mil pagantes de cada noite tiveram que se hospedar fora de Estocolmo e com preços bem elevados.

Foto: Divulgação

O economista-chefe do Danske na Suécia, Michael Grahn, estimou que Beyoncé causou um aumento de 0,2 ponto percentual na inflação do país. “É bastante surpreendente para um único evento. Nunca vimos isso antes”, disse Grahn ao FT.

Os estudiosos esperavam que a inflação caísse mais do que apenas 0,2 ponto percentual entre abril e maio. Essa foi uma margem menor do que os economistas e o banco central esperavam. As estatísticas da Suécia mostram que restaurantes e hotéis tiveram uma alta de 0,3 pontos percentuais ao número de maio, enquanto recreação e cultura foram 0,2 pontos percentuais.

Ainda segundo a publicação, alguns economistas esperam que os efeitos desapareçam neste mês, mas outros, como Andreas Wallström, chefe de previsão do Swedbank, temem que o próximo grande show na Suécia – três noites de Bruce Springsteen em Gotemburgo no final de junho – tenha um efeito parecido.