Belo saiu da prisão nesta quinta-feira (18) depois de ter o pedido de habeas corpus aceito pelo desembargador Milton Fernandes de Souza. Em imagens, ele foi visto cercado de jornalistas e curiosos, mas não falou muito.
A prisão aconteceu em função de um show na Favela Parque União, no Complexo da Maré, durante o Carnaval, causando aglomeração em tempos de pandemia de Covid-19. Uma das principais acusações foi de invasão ao colégio onde foi realizado sem a autorização da Secretaria estadual de Educação.
O cantor alega que o contrato para o show foi feito de forma legal, sem envolvimento com traficantes de drogas. O cachê foi de R$ 65 mil.
“Minha empresa recebeu o dinheiro. CNPJ com CNPJ“, afirmou Belo. “Se eu não posso cantar para o público, a minha vida acabou“, afirmou ele enquanto deixou o local.
Apesar de estar livre, as investigações continuam. Dois produtores e um traficante também são investigados pelo show.
Gracyanne Barbosa sai em defesa de Belo
Nas redes sociais, a musa fitness fez um longo desabafo, alegando que os artistas precisam voltar ao trabalho.
“Nós ficamos meses em casa, e mesmo agora, não saímos, não viajamos, não vamos a festas, bares, praia. Mas precisamos sair pra trabalhar. Todo o Brasil já voltou a trabalhar. Na realidade do nosso país, muitos nem puderam parar. Triste. E triste ver alguns desses sendo oprimidos em suas tentativas de continuidade ao trabalho”.
Ela frisou que o pagodeiro cumpriu todos os protocolos de segurança contra a pandemia antes dos eventos. “O setor do entretenimento voltou à ativa, e com novas regras também, novos formatos. Meu marido foi abençoado com o talento do canto. Ele é contratado para isso. Chega pela porta de trás nos locais de shows, vai direto ao camarim e entra no palco. Só ali em cima ele tem o contato e a noção do público. Desde que foi liberado voltar aos shows, ele tem feito a parte dele”, disparou.