Depois do sucesso de “Xuxa – O Documentário” (2023), o Globoplay prepara um documentário sobre as famosas assistentes de palco da rainha dos baixinhos, as Paquitas. Com o título de “Para Sempre Tão Bom: Paquitas“ e direção de Ivo Filho (assistente de direção de “Xuxa – O Documentário“), o projeto é conduzido por duas paquitas dos tempos áureos, a diretora Ana Paula Guimarães (Catu) e a assessora de imprensa Tatiana Maranhão (Paquitita Loira), que trabalha com Xuxa até hoje.
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Nomes como Letícia Spiller (Pituxa Pastel), Andréa Veiga, Bárbara Borges, Juliana Baroni (Catuxa Jujuba) e Bianca Rinaldi (Xiquita Bibi) já gravaram seus depoimentos para o documentário. As gravações estão acontecendo nos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro, e é comum que as paquitas mostrem um pouco dos bastidores nas redes sociais, sem revelar muito.
“A gente assinou um contrato de sigilo, então não pode falar nada”, Ana Paula Almeida (Pituxita Bonequinha) disse em entrevista ao “PodMara”. Ela e outras paquitas atualmente estão no cruzeiro temático da rainha dos baixinhos.
Sorvetão ignora convite para documentário das Paquitas
As assistentes de todas as gerações foram convidadas para participarem e contarem suas histórias no documentário. Uma matéria do jornal Extra, no entanto, afirma que Andréa Sorvetão, que está brigada com Xuxa, ignorou o convite, embora tenha aparecido no primeiro teaser de “Para Sempre Tão Bom: Paquitas“. Ela não gostou de ter sido excluída do documentário sobre a apresentadora em 2023.
Andréa Sorvetão também não faz parte do grupo das Paquitas no Whatsapp. Ela saiu por conflitos políticos na época do governo de Jair Bolsonaro. Segundo o marido dela, o cantor Conrado, a situação rendeu até um processo. Andréa estaria processando a também paquita Lana Rhodes por dizer em uma entrevista que ela foi expulsa do grupo. Segundo ele, Andréa que quis sair.
Diane Dantas e Daiane Amendôla participarão?
Além de Sorvetão, outras duas paquitas são incógnitas no documentário: Diane Dantas (Lady Di) e Daiane Amêndola. Corre o rumor de que Diane, que se afastou do mundo da fama repentinamente, teria gravado sua participação a portas fechadas apenas com a diretora Catu.
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Os fãs esperam que ela finalmente explique porque decidiu parar de trabalhar com Xuxa e Marlene Mattos precocemente (a diretora, aliás, também foi convidada para uma entrevista). Diane foi a primeira a sair do grupo Paquitas Nova Geração, em 1998, sem maiores explicações. O grupo só se desfez oficialmente em 2000.
Já Daiane Amêndola foi uma ausência sentida no dia 24 de janeiro, quando toda a geração de Paquitas 2000 se reuniu na Globo para gravar seus depoimentos. Ela foi a única que não estava presente. Ela também está afastada das redes sociais desde o ano passado.
Resistência em remexer no passado
Lana Rhodes, também das Paquitas 2000, admite que teve certa resistência ao saber do projeto do documentário. “O meu receio era que as pessoas se conectassem de novo com esse mundo sem lei e cheio de preconceitos [da época das Paquitas]”, ela disse ao site Splash, “por isso é tão importante quando ouço a nossa diretora, a Catú, dizer que elas querem trazer justamente o paralelo do mundo que a gente viveu para o mundo que a gente vive hoje”.
“Eu não tinha ideia do quanto a nossa imagem era sexualizada. (…) Eu aceitei participar porque sei que as meninas que estão a frente desse trabalho estão com esse cuidado e construindo esse conceito de transformação das gerações mesmo. E por que a nossa infância representava tanto para as pessoas na época, por que as pessoas queriam tanto ter o que a gente tinha. Hoje, talvez, elas nem se interessassem se pensassem friamente no quanto era segredado”, opina.
Música nova
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Além da reunião das Paquitas 2000, houve algumas outras reuniões parciais das assistentes de palco. Uma delas ocorreu em um estúdio fonográfico – supostamente para a gravação de uma música inédita. Participaram Andrea Veiga e Ana Paula Guimarães, da primeira geração; Tatiana Maranhão, Priscilla Couto e Ana Paula Almeida, da geração clássica; Andrezza Cruz, da Nova Geração; e Thalita Ribeiro, Joana Mineiro e Gabriella Ferreira, da geração de 2000.
Mas a produção do documentário espera conseguir reunir todas as 27 paquitas para uma gravação especial. “Ainda não aconteceu. Por enquanto, só gravaram o depoimento de cada uma. Mas no dia do meu depoimento, a Ana [Paula] estava lá, a Roberta [Cipriani] estava lá…”, conta Cátia Paganote (Miúxa).
“Ainda não teve um encontrão. O que vai ser bonito, bacana, vai ser o encontro de todas as paquitas. Só não sabemos como isso vai ser, como vai acontecer”, completa.
O que esperar do documentário?
A diretora Marlene Mattos, nome por trás de todos os programas da Xuxa na época das Paquitas, foi o tópico de maior repercussão de “Xuxa – O Documentário“. A expectativa é que a relação dela com as assistentes de palco também seja abordada no novo documentário.
As paquitas sempre disseram que aprenderam a ter disciplina com ela. Hoje em dia, no entanto, repensam a relação profissional e admitem que houve “excessos” por parte da diretora. Letícia Spiller afirma que Marlene “a apavorava”.
O documentário, contudo, não pretende ser polêmico, pelas pistas dadas pelas paquitas. O projeto é encarado como uma homenagem a elas e aos fãs. “Diria que esse documentário é sobre a visão de nós, paquitas, meninas que trabalhavam duro e faziam muito, muito sucesso. Foi uma descarga emocional muito grande e me emocionei, de fato, em diversos momentos”, Letícia Spiller relatou à colunista Fábia Oliveira.
O documentário ainda não tem data de estreia.