Sucesso de público e de crítica, o filme “Barbie” virou também tópico de discussão em museu. O Museu da Imagem e do Som de São Paulo anunciou um debate sobre o live-action para o dia 15 de agosto às 20h (horário de Brasília), com transmissão no YouTube. O debate faz parte do Ciclo de Cinema e Psicanálise.
O longa-metragem da diretora Greta Gerwig será debatido pelos psicanalistas Pedro Colli, Vanessa Figueiredo e Marielle Kerllemann e pela jornalista Cristiane Gercina. Tópicos de discussão não faltam: padrão de beleza, patriarcado, feminismo, crise existencial, entre outros.
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Luciana Saddi, mediadora do debate, enxerga conexões claras entre a sinopse do filme e a psicanálise. “Sem querer generalizar, é frequente encontrar pontos que se repetem nos mais diversos tratamentos psicanalíticos. Primeiro, crise que leva à perda de sentido do mundo e à busca por retornar ao estado anterior, em que não havia rachaduras ontológicas”, comenta.
“Durante esse processo, ocorre investigação sobre si mesmo, movimento de autoconhecimento, rupturas, desconstruções, e depois, de longa peripécia, reconstrói-se criticamente algum sentido para si mesmo e para a própria vida. Costuma ser o roteiro exitoso de uma análise e, com certeza, do filme mais falado do ano”, completa.
“Barbie” já levou mais de dez milhões de espectadores aos cinemas no Brasil, o equivalente a 127 Maracanãs lotados. Mundialmente, o filme bateu a marca de US$ 1 bilhão de bilheteria – tornando-se o primeiro longa-metragem dirigido por uma mulher (solo) a alcançar esse feito.
Tá repetitivo, mas “Barbie” quebrou outro recorde SIM!
O filme “Barbie” vem quebrando um recorde atrás do outro desde o primeiro dia que chegou aos cinemas. Mas nunca é tarde para quebrar mais um. O live-action se tornou a maior bilheteria da história de um filme dirigido por uma mulher (solo). No caso, Greta Gerwig.
É também o único filme dirigido por uma mulher (solo) a bater US$ 1 bilhão de bilheteria mundial. “Capitã Marvel” (2019), “Frozen – Uma Aventura Congelante” (2013) e “Frozen 2” (2019), que ultrapassar o bilhão, tinham co-direção de mulheres, mas acompanhadas de homens.