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Baile da Vogue: O que pode e o que não pode vestir no evento?

(Foto: Divulgação)

Nesta sexta-feira (29) tem Baile da Vogue e o mundo das celebridades está animado com o evento fashion. Afinal, esta noite marca o retorno da festa depois de um ano sem – por conta da pandemia. E com o tema Brasilidade Fantástica, é bem provável que vejamos muitos looks maravilhosos. Mas, para não correr o risco de ninguém errar no dress code, a própria Vogue listou o que pode e o que não pode vestir no baile.

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É importante destacar que o tema do Baile da Vogue também é uma celebração a Semana de 22, ou Semana de Arte Moderna, que aconteceu 100 anos atrás e mudou a forma como a cultura era feita e vista no Brasil. Por conta disso, o modernismo é o ponto central da festa deste ano. Ou seja, é pra chegar causando!

O que vestir no Baile da Vogue?

De acordo com a publicação da Vogue, os convidados podem ir de fantasia ou black tie. Entre as dicas listadas, estão: ousar com volumes inesperados; explorar novas texturas; investir no paetê; experimentar um curtinho de impacto; usar capa ou cauda; considerar um longo com silhueta; apostar em crochê e trabalhos manuais; brincar com modelagens gráficas; alfaiataria não óbvia e, claro, incorporar estampas brasileiras.

A revista também deu algumas dicas de maquiagem: ousar nos delineados gráficos; glitter; cristais aplicados; fazer um esfumado nos olhos e misturar várias cores sem medo. De acessórios, a publicação recomenda o uso de casquetes com ares surrealistas; chapéu fantasioso; luvas longas; joias e bijuterias lúdicas; plumas artificiais e acessórios de ráfia.

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O que NÃO pode vestir no Baile da Vogue?

O Baile da Vogue quer mesmo que seus convidados usem toda a sua criatividade na hora de montar e escolher os looks. No entanto, há uma preocupação para que não haja apropriação cultural. E como o tema é Brasilidade Fantástica, há muitas referências a elementos da cultura negra e indígena. Então, para não correr o risco, já é importante eliminar cocar ou turbante como headpiece.

Como são duas peças que representam símbolos de resistência, não podem perder o seu significado virando apenas um acessório. “A cultura do outro não pode ser vestida se você não compreende o significado dela e se não está inserido no contexto do qual aquilo faz parte“, declarou o babalorixá Rodney William, autor do livro “Apropriação Cultural“, à Vogue.

O mesmo conselho serve para blackface ou pinturas corporais. “Temos pinturas indígenas e dentro de terreiros de candomblé, entre outras, que têm significado para um povo“, declarou. Trajes religiosos também devem ser descartados. “Eu sou sacerdote de religião de matriz africana. Se uma pessoa coloca a minha roupa sacerdotal para o Carnaval, certamente vou me sentir ofendido“, completou.

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