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Bad Bunny cita Brasil ao falar de parcerias musicais apenas para “conseguir streams”

Porto-riquenho disse que não faria uma colaboração apenas para melhorar desempenho no país

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Foto: Amy Sussman/ Getty Images (Uso autorizado ao POPline)

Não há muita discussão sobre qual foi o maior nome da música em 2022, poucas pessoas diriam outro que não fosse Bad Bunny. O ídolo porto-riquenho foi o cantor mais escutado nas plataformas de áudio e permaneceu no topo da Billboard 200, a principal parada de álbuns dos Estados Unidos, por 13 semanas com o disco “Un Verano Sin Ti“, lançado em maio. Estampando a capa da nova edição da Billboard, o astro latino concedeu uma longa entrevista em que avaliou sua carreira e o status de “artista do ano” concedido a ele pela publicação.

Foto: Gladys Vega/Getty Images (Uso autorizado ao POPline)

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Embora tenha dominado as paradas musicais e chegado ao patamar de fazer turnês globais em grande estádios, Bad Bunny segue dando visibilidade a artistas considerados “fora da caixa”. Para o seu recente álbum de sucesso, ele convocou Jhayco, The Marías, Buscabulla, Bomba Estéreo e Tony Dize, por exemplo. Questionado sobre suas escolhas para além do algoritmo, ele respondeu citando o Brasil, onde sua música não tem tanto alcance quanto em outros países da América Latina:

“É nisso que a indústria da música se tornou: ‘Vamos colaborar com fulano porque eles têm uma tonelada de números; nós os colocamos juntos com os meus e puf . Não estamos indo bem no Brasil, então deixe-me remixar o artista mais quente do Brasil para que meus números subam.’ Isso não me interessa. Não estou experimentando ou forçando as coisas para conseguir streams”.

Em seguida, continuou explicando o comportamento de seu público: “Se há 300 pessoas na Índia que me ouvem, elas o fazem porque gostam do meu reggaeton, gostam do meu trap e gostam da música que faço fazendo o que faço. Não é que eu tenha feito uma música com um artista hindu para ser tocada na Índia“.