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Em autobiografia, Elliot Page descreve 1º beijo em bar LGBTQIAP+

Astro de “The Umbrella Academy” e “Juno” falou sobre primeiras experiências com a cultura LGBTQIAP+

Elliot Page fala sobre primeiro beijo em mulher e experiências LGBTQIAP+. (Foto: Instagram @elliotpage)

Em trecho exclusivo de sua autobiografia intitulada Pageboy”, o ator Elliot Page, que assumiu ser um homem transgênero em 2020, descreveu detalhes de sua primeira experiência em um bar LGBTQIAP+, onde deu seu primeiro beijo em uma mulher “na frente de todos ao seu redor”. O livro tem previsão de lançamento para o dia 6 de junho. Confira os trechos do primeiro capítulo divulgados pela People!

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“Pageboy”, autobiografia de Elliot Page, será lançada em 6 de junho.(Foto: Instagram @elliotpage)

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No primeiro capítulo de sua autobiografia, Elliot Page, de 36 anos, descreveu como foram suas primeiras experiências entrando de cabeça na cultura LGBTQIAP+. Em Pageboy, o astro de “The Umbrella Academy” contou detalhes sobre a ida a um bar onde beijou uma moça chamada Paula. O episódio aconteceu em um local chamado “Reflections”, pouco antes da sua estreia no filme “Juno”.

“Dançando, o suor escorrendo pelas minhas costas, pelo meu peito. Observei o cabelo de Paula torcer e balançar enquanto ela se movia sem esforço, caótica, mas controlada, sensual e forte. Eu a peguei olhando para mim, ou era o contrário? Queríamos ser pegos. Cervos nos faróis. Assustados, mas sem ceder”, iniciou ele.

E então eu fiz. Em um bar gay. Na frente de todos ao nosso redor. Eu estava começando a entender sobre o que eram todos aqueles poemas, o que era tudo aquilo. Tudo estava frio antes, imóvel, sem emoção. Qualquer mulher que eu amei não me amou de volta, e aquela que talvez tenha me amado, me amou da maneira errada”, relembrou.

“Mas aqui estava eu, em uma pista de dança com uma mulher que queria me beijar e a voz hostil e cruel que inundava minha cabeça sempre que eu sentia que o desejo era silencioso”, refletiu Elliot.

 

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Na obra, Page ainda detalhou como aquele bar o ajudou a superar o sentimento de vergonha que tinha na época.

A vergonha foi perfurada em meus ossos desde que eu era o menor eu, e lutei para livrar meu corpo daquela velha medula tóxica e erosiva. Mas havia uma alegria na sala, me levantou, forçou uma reação na mandíbula, um sorriso descontrolado e firme”, expôs.

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