O cinema brasileiro sofreu mais uma grande perda nesta terça-feira (15). Arnaldo Jabor, cineasta e jornalista, faleceu aos 81 anos por complicações de um AVC.
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Jabor estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, desde o dia 17 de dezembro, após sofrer um AVC – Acidente Vascular Cerebral. A morte do cineasta e jornalista foi confirmada pela família na manhã desta terça-feira (15).
Em publicação em suas redes sociais, Suzana Villas Boas, ex-esposa de Arnaldo Jabor e mãe de um de seus filhos, João Pedro, escreveu: “Jabor virou estrela, meu filho perdeu o pai, e o Brasil perdeu um grande brasileiro”.
Além de João Pedro, Arnaldo Jabor ainda deixa outras duas filhas: Carolina e Juliana.
A carreira de Arnaldo Jabor no cinema
Diretor e cineasta do Cinema Novo, o primeiro filme de Arnaldo Jabor foi “A Opinião Pública”, de 1967, que se tornou um marco no documentário do cinema brasileiro moderno.
Mas foi em 1973 que Arnaldo Jabor se consagrou como um dos principais diretores de cinema do Brasil, com o filme “Toda Nudez Será Castigada”, premiado com um Urso de Prata no Festival de Cinema de Berlim. O filme, adaptado da obra de Nelson Rodrigues, foi também o primeiro premiado no Festival de Cinema de Gramado.
Em seu currículo, ainda temos filmes como “O Casamento”, “Tudo Bem”, considerado um dos 100 maiores filmes do cinema brasileiro pela Abraccine, e “Eu Sei Que Vou Te Amar”, filme que rendeu a Fernanda Torres o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cinema de Cannes, um dos principais festivais de cinema do mundo. Essa foi a primeira vez que uma brasileira recebeu o prêmio.