A cinebiografia de Leonard Bernstein, “Maestro”, é a grande aposta da Netflix para o Oscar 2024. O filme estreou na plataforma no dia 20 de dezembro, mas não conseguiu atrair a audiência. “Maestro” nunca entrou nos rankings de popularidade no serviço de streaming, nem a nível mundial nem apenas nos Estados Unidos.
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Com orçamento estimado de US$ 80 milhões, “Maestro” foi estrelado, co-escrito, dirigido e co-produzido por Bradley Cooper, que coleciona nove indicações ao Oscar. O filme acompanha o relacionamento do maestro Leonard Bernstein, um homem bissexual, com a atriz de teatro Felicia Montealegre Cohn, que pedia ao marido apenas descrição em seus casos extraconjugais.
O longa-metragem tem 2h11 de duração e agradou mais a crítica do que o público. Ele recebeu oito nomeações ao Critics Choice Awards (embora não tenha vencido nenhuma). No site Rotten Tomatoes, “Maestro” tem 80% de aprovação dos críticos e 61% de aprovação dos espectadores. No IMDB, a nota média do filme é 6,7 (o teto é 10), com base na avaliação de 35 mil usuários.
“Maestro” é, de fato, um forte candidato ao Oscar – em várias categorias. O filme garantiu duas indicações ao SAG Awards – que é um termômetro para o Oscar, por serem os mesmos membros votantes. Mas o fato de não estar na boca do público pode ser prejudicial em critérios subjetivos de desempate.
Filme causou polêmica com “jewface”
Embora Bradley Cooper e a Netflix tenham total apoio dos filhos de Leonard Bernstein, ativistas e formadores de opinião vieram a público acusar o ator de “jewface”. Esse é o equivalente do “blackface” para judeus. Leonard Bernstein era filho de judeus ucranianos, e Bradley Cooper usou uma prótese no nariz para interpretá-lo, o que foi considerado por muitos como uma caracterização estereotipada.
“Se Bradley Cooper não pode fazer o papel apenas com sua atuação, então não o contrate. Consiga um ator judeu”, criticou o ator e ativista inglês Tracy-Ann Obermann via Instagram. O crítico de TV Daniel Fienberg, do site The Hollywood Reporter, também desaprovou a caracterização de Bradley Cooper. Ele descreveu “Maestro” como um “cosplay étnico”.