Any Gabrielly concedeu uma entrevista ao podcast PocCast, comandado por Rafael Uccman e Lucas Guedes, nesta quarta-feira (26). Durante o bate-papo, a estrela brasileira do Now United detalhou a sua decisão de deixar o grupo global e seguir carreira solo. Ela ainda contou como disse a Simon Fuller, criador do NU, que deixaria o projeto.
Foto: Any Gabrielly/ captura de tela PocCast (YouTube)
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Segundo a cantora, o seu colega Noah Urrea foi a primeira pessoa do grupo para quem ela revelou que sairia. Mais tarde, ele também resolveu investir em sua carreira solo. Any disse que planejou sua saída por muito tempo e que a vontade de deixar o Now United surgiu durante a pandemia. “O dia que eu contei pra ele [Noah] foi o dia em que eu já ia falar com o Simon (…) Eu tinha um plano e, felizmente, esse plano se desenrolou do jeito que eu queria. Deu tudo certo“, disse a estrela.
Any revelou que tinha medo da reação de Fuller a sua decisão. “Eu pensei que o Simon ia ficar muito bravo, ou tipo decepcionado. Acho que a gente sempre espera o pior de certas situações ou conversas difíceis. A gente nunca acha que a pessoa vai ser compreensiva. Eu já esperava um ‘nossa, a gente te deu tudo’, sabe? Esperava uma vibe assim. E não foi. Na verdade, ele foi super compreensivo”, revelou Gabrielly.
Foto: Any Gabrielly/ captura de tela PocCast (YouTube)
Ela contou que Simon disse que nunca esperou que ela ficasse para sempre no Now United. “Ele quis escutar um pouco mais os meus sonhos, minhas ideias e – como eu já tinha tudo planejado – ele super se interessou e quis fazer parte disse e eu fui ouvir a proposta dele“, contou Any. Depois disso, segundo a artista, eles se reuniram diversas vezes para desenvolver e alinhar expectativas entorno da carreira solo dela.
Pandemia foi definitiva
Questionada pelos apresentadores sobre o momento em que decidiu deixar o NU, Any respondeu que o período da pandemia foi decisivo. “Foi onde eu comecei a criar mais e fazer os meus próprios projetos (…) Era tudo muito pequenininho, mas ainda assim eram coisas que eu me sentia tão feliz de ver realizando, de ver crescendo“.
“Quando você está com outras pessoas, não é do seu jeito. Tem um jeito que tem que funcionar para todo mundo, especialmente um grupo que é parte de uma empresa. Não foi a gente que juntou o grupo e falou ‘vamos’. Tem uma empresa que juntou e tinha um objetivo. Então, a gente tem que seguir muitas das ideais deles. Muita coisa não tinha essa liberdade que eu tinha sozinha. Foi mais uma questão de liberdade. Não é que eu estava infeliz, mas eu queria fazer mais (…)”
Confira o trecho da entrevista:
